segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

CRÍTICA BATALHAS


Batalhas conta a história de Amalie (Lisa Teige), uma jovem dançarina norueguesa que tem uma vida bastante confortável e certinha, sem qualquer preocupação. Um dia, porém, é despejada de casa junto com o pai, que tinha perdido tudo em razão da má gestão de seus negócios (essa parte não é bem explicada). Tomada por vergonha, ela se recusa a contar o que aconteceu às amigas e ao namorado, Aksel (Vebjørn Enger).

Sem espaço para praticar dança, que é o que mais ama na vida, Amalie procura um lugar apropriado e acaba conhecendo Mikael (Fabian Svegaard Tapia) e o Hip Hop. De classe claramente inferior à dela, Mikael lhe apresenta uma forma de dançar muito mais libertadora do que a que ela conhecia (Amalie treina com uma professora muito rígida e as colegas são competitivas).

Batalhas não tem nada demais, é previsível, bem “manjado”. Amalie é a típica patricinha asquerosa que conhece um mundo diferente e faz coisas nojentas por vergonha – o que é absolutamente sem sentido no contexto da história, já que seu pai é amoroso, suas amigas muito legais e o namorado carinhoso -, o que torna difícil torcer por ela.

Mas apesar de sabermos tudo o que vai acontecer, é um filme que flui bem e as cenas de dança são bastante legais, não obstante a trilha sonora poder ter sido bem melhor. É uma boa pedida para quem gosta de filmes leves, que não precisa pensar muito e uma boa pedida para relaxar e passar o tempo.

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