Batalhas conta a história de Amalie (Lisa
Teige), uma jovem dançarina norueguesa que tem uma vida bastante confortável e
certinha, sem qualquer preocupação. Um dia, porém, é despejada de casa junto
com o pai, que tinha perdido tudo em razão da má gestão de seus negócios (essa
parte não é bem explicada). Tomada por vergonha, ela se recusa a contar o que
aconteceu às amigas e ao namorado, Aksel (Vebjørn Enger).
Sem espaço para
praticar dança, que é o que mais ama na vida, Amalie procura um lugar apropriado
e acaba conhecendo Mikael (Fabian Svegaard Tapia) e o Hip Hop. De classe
claramente inferior à dela, Mikael lhe apresenta uma forma de dançar muito mais
libertadora do que a que ela conhecia (Amalie treina com uma professora muito
rígida e as colegas são competitivas).
Batalhas não tem nada demais, é
previsível, bem “manjado”. Amalie é a típica patricinha asquerosa que conhece
um mundo diferente e faz coisas nojentas por vergonha – o que é absolutamente sem
sentido no contexto da história, já que seu pai é amoroso, suas amigas muito legais
e o namorado carinhoso -, o que torna difícil torcer por ela.
Mas apesar de sabermos
tudo o que vai acontecer, é um filme que flui bem e as cenas de dança são bastante
legais, não obstante a trilha sonora poder ter sido bem melhor. É uma boa
pedida para quem gosta de filmes leves, que não precisa pensar muito e uma boa
pedida para relaxar e passar o tempo.
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