quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

CRÍTICA "O PESO DO PASSADO"

A vingança é um tema recorrente em várias histórias de produções cinematográficas e, por isso, Karyn Kusama, diretora do razoável O Peso do Passado (Destroyer), não mostrou nada de inovador. O que tornaria o filme grandioso, entretanto, seria a atuação de Nicole Kidman.

Ajudada por um incrível trabalho de maquiagem que envelheceu os personagens, já que a narrativa se passa em duas linhas temporais com dezessete anos de diferença, Kidman interpreta Erin Bell, uma detetive do FBI que se infiltra em uma gangue de criminosos mas vê sua missão dar tremendamente errado. Anos mais tarde, bastante destruída pelo álcool e pelo trauma, ela se vê envolvida novamente com as mesmas pessoas. Nada demais.

Entretanto, por mais versátil que a atriz seja (e ela é um dos monstros da intepretação de Hollywood), é estranho ver a classuda Kidman andando em passos instáveis, alcoolizada, pelos cenários da história. Mesmos assim, prende a atenção do espectador do início ao fim.

Sebastian Stan (Capitão América – O Primeiro Vingador') está muito bem no papel de Chris, parceiro e amante de Erin, assim como Tatiana Maslany (The Vow), no papel de Petra, uma das integrantes da gangue, mas são todos coadjuvantes demais, quase sombras que vemos na tela.

O final consegue ser bastante interessante, mas O Peso do Passado não parece ser um filme digno de Oscar. Ele estreia no cinema no dia 17 de janeiro.

Material de imprensa: Assessoria Febre
Distribuidora: Diamond Films

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