terça-feira, 22 de janeiro de 2019

CRÍTICA "VICE"


A vida do ex-vice-presidente Dick Cheney (Christian Bale) foi a escolhida pelo diretor Adam McKay para falar de política em seu longa Vice (Backseat), que possui oito indicações ao Oscar deste ano, incluindo melhor filme. E não é para menos.

Uma produção cinematográfica que nos mostra a História real e, por isso, ensina, nunca é de menos, ainda mais quando se trata de questões que afetam o mundo inteiro, como é o caso de Vice. O filme narra a ascensão de Dick Cheney que, de um garoto bêbado e brigão que foi expulso de uma das melhores universidades do mundo (Yale), se tornou o homem mais poderoso da política mundial como vice de George W. Bush.

Bale, que interpreta o político republicano, abraçou o papel de tal forma que conquistou o prêmio de Melhor Ator no Golden Globe, no SAG Awards e no Critics' Choice Awards e é um dos principais favoritos ao Oscar. Ele faz par novamente com Amy Adams (os dois já atuaram juntos em Trapaça), também indicada ao Golden Globe  e ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Não há dúvidas sobre por que Vice é um dos candidatos mais fortes na disputa pela estatueta dourada. É uma grande produção de figurino, maquiagem e atuações impecáveis e, não obstante o tema que aborda (política), é dinâmico e bem construído, apesar de um pouco confuso pelas sequências rápidas de imagens e idas e vindas na linha cronológica. É bom conhecer bem a história antes de assistir.

Não obstante, Adam McKay consegue imprimir bastante personalidade ao filme, colocando certa dose de humor e mostrando os dois lados de Cheney – o de um pai zeloso e o de um político que apoia a tortura, por exemplo -, sempre se mantendo isento de qualquer rotulação e deixando a discussão para quem quiser.

O filme chega às telas no Brasil no dia 31 de janeiro. 

Confira o trailer abaixo!



 Fonte dos materiais: Imagem Filmes


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