quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

CRÍTICA "GREEN BOOK - O GUIA"


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Green book – O Guia é daqueles filmes que no subir dos créditos você levanta e aplaude. Baseado em fatos reais, estamos na década de 1960 quando, ainda em plena segregação racial nos EUA – especialmente no sul -, Tony Lip (Viggo Mortensen), um homem branco, aceita trabalhar para Don Shirley (Mahershala Ali), um homem negro. Para as mentes preconceituosas da época – e até nos dias atuais -, tudo nos dois parece estar invertido – a cor, a classe social, a postura, o requinte, a cultura.

Don é um músico de grande reconhecimento que resolve tomar coragem para sair em turnê pelo sul racista dos EUA e, para isso, contrata Tony como motorista e guarda-costas eventual. Dessa convivência nasce uma amizade improvável, já que no começo Tony parece ser tão preconceituoso quanto seus compatriotas sulistas.

Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme e com cinco indicações ao Oscar, incluindo melhor filme, Green Book – O Guia é a estreia de Peter Farrely como diretor solo, e ele mostra a que veio produzindo uma obra aparentemente simples, mas com uma essência bem complexa que ele dilui temperando tudo com uma dose bem colocada de humor.

Quanto a atuação de Mortensen e Ali, só há louvores a tecer. Na pele de Tony, Mortensen vira o próprio selvagem, um homem que mal sabe falar e escrever direito, come desenfreadamente e não se importa com nada disso. Já Ali é um gentleman, um rei de bom coração e um gênio da música. Os dois estão perfeitos.

Ali já levou o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante e deveria levar a segunda estatueta dourada para casa (ele já conquistou o prêmio na mesma categoria em 2016 por Moonlight) e Mortensen estaria mais do que apto a conquistar seu primeiro Oscar. Se isso acontecer, será mais do que merecido.

O filme estreia no Brasil no dia 24 de janeiro.

Confira o trailer abaixo!


Fonte dos materiais: Assessoria Agência Febre

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