Devo começar esta crítica dizendo que estou chocada... Adepta que sou da certeza de que o livro é sempre melhor do que o filme que se baseia nele, vi, pela primeira vez, a exceção a esta regra. Palmas, palmas para toda a equipe por terem transformado o pior dos livros da trilogia num filme tão bom quanto os dois primeiros. A ansiedade da espera valeu a pena!
Não posso deixar de destacar a sempre incrível atuação de Jennifer Lawrence que, para mim, devia ser indicação permanente da estatueta dourada assim como a sensacional Meryl Streep. Também tivemos a agradável participação de Natalie Dormer, a inesquecível Margaery Tyrell de Game of Thrones.
Nessa primeira parte de Jogos Vorazes - A Esperança, Katniss (Jennifer Lawrence) descobre que o Distrito 13 não acabou e, longe, disso, permanece vivo e forte, diferente de seu lar, o Distrito 12, que foi completamente arrasado pela Capital. Com muito pesar ela é obrigada a se conformar que tudo o que conhecia no mundo está destruído e que não tem mais volta.
Para sua surpresa também descobre que Peeta (Josh Hutcherson) está vivo, mas está colaborando com a odiosa Capital e o seu nojento Presidente Snow (Donald Sutherland). O povo do 13 se revolta e o chama de traidor enquanto a líder desse Distrito, a Presidente Coin (Julianne Moore), pressiona Katniss para se tornar o Tordo, símbolo da revolução contra a capital e os Jogos Vorazes.
Ainda temos Gale (Liam Hemsworth), o amigo gato da garota que ainda não desistiu de conquistá-la, mas o coração de Katniss está com Peeta na capital. Para então mostrar que é superior e que está acima dos ciúmes que sente, Gale se lança numa missão de resgate quase suicida para salvar o menino loiro que era par de sua Catnip na arena. Surpreendentemente, tudo dá certo, mas Katniss se encontra com ele somente para descobrir que Peeta foi telessequestrado e agora pensa que ela é uma ameaça.
E agora? O que vai acontecer? Que os Jogos Vorazes comecem novamente em 2015!