sábado, 21 de novembro de 2015

JOGOS VORAZES, A ESPERANÇA - O FINAL (THE HUNGER GAMES, MOCKINGJAY - PART 2)

Às vezes, quando a coisa é muito boa, não tem muito o que falar. Essa é a situação em que me encontro agora ao tentar fazer essa crítica do último filme da Saga Jogos Vorazes, mas vamos lá!

O livro em que o filme se baseia, em minha opinião é o pior da trilogia, não por causa do final, mas pela sequência dos acontecimentos mesmo. Nada se compara à Arena, para mim. Claro que, depois de tudo, o "campo de batalha dos tributos" se tornou a própria Panem e blá blá blá, mas vocês entendem o que quero dizer, não é?

Acontece que os dois filmes de A Esperança superaram todas as minhas expectativas e foram melhores do que o livro, o que é raríssimo de acontecer. Aliás, quase impossível. Por isso, senhoras e senhores que ainda não foram ao cinema, se preparem para assistir à recuperação de Peeta e ao ataque a terrível Capital que vai decidir o destino de todos os personagens!

ALERTA DE SPOILER!

A ansiedade era grande para saber com quem Katniss ia ficar: Gale ou Peeta? Os fãs se dividem e eu sempre fui #galeteam. Não importa o que digam, Gale para mim é um personagem muito mais forte do que o Peeta. "Mas o Peeta sobreviveu aos Jogos!". E daí? Sobreviveu porque a Katiniss salvou ele na primeira Arena e o Finnick na segunda, e para mim isso é um ponto final. Pena que o Gale foi tão covarde no final. Perdeu.

Apesar de tudo, a história terminou como deveria terminar, sem vencedores. Todo mundo perdeu, menos a gente, que teve a oportunidade de assistir a uma saga tão incrível!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PETER PAN (PAN)

Segunda estrela a direita e em frente até a manhã! É lá onde fica uma terra de sonhos para todas as crianças... Ou não.

Nessa versão de Peter Pan, a Terra do Nunca se tornou um local horrível, dominada por um terrível pirata chamado Barba Negra.

Não. Eu não confundi. O famoso Capitão Gancho não é o vilão da história dessa vez. Ele é, inclusive, um escravo que trabalha numa mina para encontrar um certo pozinho de fadas e acaba ficado amigo de um menino muito especial que pode voar e... tá bom, né? Já falei demais.

Se você não correr para o cinema, vai ficar sem pozinho e, se isso acontecer... O Barba Negra que te conte!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

E SE O BRASIL PRODUZISSE A BELA E A FERA, O FILME?

Que o cinema internacional já cansou de produzir uma das histórias mais clássicas que existem, nos já estamos cansados de saber! Mas o Brasil ainda não fez isso. Nós escalamos o elenco! Concordam?










domingo, 18 de outubro de 2015

PERDIDO EM MARTE (THE MARTIAN)

Em tempos de racionamento devido à preocupante falta de água no planeta, o tema de Perdido em Marte não podia ser mais apropriado. 

O ar não é respirável. O solo não pode servir à agricultura porque não existe água. A comida não é suficiente. Terra e aridez para onde quer que se olhe. O que você faria se fosse deixado, sozinho em Marte?

É o que Matt Damon tenta fazer nessa história incrível durante os quase dois anos em que fica preso no planeta vermelho após ter sido dado como morto e deixado para trás por sua equipe durante uma missão da NASA. Usando e abusando de toda a sua inteligência, enquanto o mundo inteiro torce por seu resgate, a sorte também é um fator determinante na sobrevivência do astronauta e colonizador mais gato do planeta Marte! Ele vai usar de todo o seu conhecimento em botânica e também de todo o seu preparo para as viagens interestelares para não morrer em um local onde seu corpo nem mesmo seria decomposto, devido à falta de bactérias. 

Ah! Você também vai descobrir a importância do Ketchup.

Não percam!

sábado, 19 de setembro de 2015

O AGENTE DA U.N.C.L.E (THE MAN FROM U.N.C.L.E)

A pergunta aqui é: você quer se divertir hoje? Então a pedida certa é O Agente da U.N.CL.E., ou melhor... A sessão certa!

Muitas pessoas se lembram do antigo seriado em que o filme se baseia. Infelizmente, eu não posso opinar, mas se era tão bom quanto o filme que originou, então está tudo certo!

Nessa versão moderna, o Super-Homem virou agente americano, pessoal, só que dessa vez, está sem a capa, mais no estilo James Bond. Henry Cavill está gatíssimo (e tinha como ser diferente?!). Só que um certo agente russo (interpretado por Armie Hammer) aparece para dividir a atenção das meninas.

Mas vamos ao que interessa. EUA, Rússia e década de 60... Estamos falando da Guerra Fria, quando dois agentes de países inimigos são obrigados a trabalhar juntos em razão de suas respectivas habilidades, na procura por um cientista alemão desaparecido. E qual é o instrumento mais eficaz para essa procura? A filha dele, é claro!

Ação, humor inteligente e um toque de romance resultou num longa de muita qualidade. Corre para o cinema porque quem não viu, já está perdendo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ADALINE (THE AGE OF ADALINE)

Por Jaime Hosken


Adaline é um filme de época que ao mesmo tempo é atual. É verdadeiramente atemporal. O que confere isso ao filme? O simples fato de sua protagonista não envelhecer. Vivida por Blake LIvely, Adaline está fadada a ter eternamente as feições de Serena Van der Woodsen. Diga-se de passagem, embora não passageira, beleza absoluta e indiscutível. Blake está mais linda que nunca!

O longa conta uma história de vida e uma história de amor. Conta de passados que se misturam com o presente. Conta da prisão que seria a beleza e juventude eternas, mas sem o toque maléfico e sensual dos vampiros de antigamente e sem o toque bobo dos vampiros crepusculares.

Adaline é romântico, é bucólico, é emocionante. Adaline é doce, é culta, é linda! O filme não poderia ter outro nome a não ser o de sua protagonista. Falar do filme é falar da mulher que o guia. Falar de Adaline é falar no masculino do filme ou no feminino de sua dama.

Vejam! Olhem! Assistam! Sintam! Adaline é realidade com um twist do fantástico. Adaline é fantástica!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

RICKI AND THE FLASH


Por Jaime Hosken

Meryl Streep é daquelas atrizes que levam o público ao cinema, então, imaginem quando se trata dela interpretando uma cantora?  Os atrativos só aumentam quando se descobre que é uma roqueira com apelo para os tradicionais, com clássicos no repertório, mas também para os jovens, com Lady Gaga e Pink entre suas músicas. Foi essa a base da divulgação do filme e deu certo, pelo menos para mim.

Fui ao cinema com a expectativa de um filme denso, intenso e forte. Afinal, era a Meryl Streep atuando como uma mãe ausente no caminho para retomar o carinho de sua família. Realmente não é. O filme é leve, ainda que emocionante em muitas partes. É interessante, também, saber que sua filha no filme é sua filha na vida real – o nariz é o mesmo, a beleza não.

Como a própria Meryl disse, o filme trata da “música da vida”. Talvez seja por isso que ele passe tão rápido. Talvez seja por isso que muito pareça desajeitado. Talvez seja por isso que, ainda que não seja como o esperado, ainda seja merecedor de admiração e de um certo carinho por quem já se viu em dramas familiares.

Ricki and The Flash é bom e vale sair de casa para vê-lo. Meryl é sempre maravilhosa! Mas já adianto que o longa parece ser curto como um verdadeiro “flash” e que o melhor está mesmo na cena final!

sábado, 1 de agosto de 2015

HOMEM-FORMIGA (ANT-MAN)

Homem-Formiga não é um nome muito chamativo, não me faria sair de casa para o cinema animada para assisti-lo. Mas, como diz o velho ditado: quem vê cara não vê coração. E a Marvel, mais uma vez, me surpreendeu e só tenho elogios a tecer sobre o filme. Quem diria que um herói tão pequeno ia cair de forma tão grande no meu gosto.

A história não tem nada demais, é mais um ladrão que consegue a oportunidade de se redimir de seus atos ilícitos, lutando por uma boa causa para conseguir o direito de ser um bom pai para sua filha, mas o filme se desenvolve muito bem, é descontraído e divertido, realmente uma boa pedida!

Depois de sair da sala do cinema, você não vai ter mais coragem de pisar em nenhuma formiga, e se o fizer, corre o risco de nem ver o que te atacou... E nem os vilões! Para não perder a oportunidade de citar mais um ditado, nunca foi tão verdadeiro aquele que diz que tamanho não é documento. E tenho dito!

Se Scott Lang (Paul Rudd), o Homem Formiga, virar um Vingador ao lado de Tony Stark, Thor, Hulk e cia., podem ter certeza de que ele será um dos meus prediletos. Que a Marvel assim o faça.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

E SE O ELENCO DE ONCE UPON A TIME FOSSE BRASILEIRO?

Para os fãs da aclamada série de TV americana, Once Upon a Time! Se o elenco fosse brasileiro, quem seriam os personagens? Fizemos uma montagem e queremos a opinião de vocês! 









sábado, 2 de maio de 2015

CAKE, UMA RAZÃO PARA VIVER (CAKE)

Cake, uma razão para viver é um daqueles filmes pesados que fazem a gente refletir sobre a vida. Acho muito difícil criticar esse tipo de produção.

A coisa mais fácil e simples para se dizer é que é um filme bastante deprê! E também não é difícil falar que a Jennifer Aniston arrasa, aliás, como sempre. Mas se você espera vê-la como aquela mulher icônica que conhecemos, se enganou. Sem um pingo de maquiagem ou estilo, ela mostrou a que veio nesse mundo - ser atriz! Toda a minha admiração para a J. Aniston, que interpretou um papel bem complicado.

Claire Bennet passa a frequentar um grupo de auto ajuda e acaba ficando obcecada com a história de uma de suas colegas de grupo, que se suicidou aos 31 anos de idade. A partir daí, ela começa a investigar os motivos que levaram Nina (Anna Kendrick) a fazer isso. No processo, ela acaba se aproximando da família dela.

O mais interessante do filme é que ele vai nos contando os acontecimentos aos poucos, sem pressa, nos preparando para entender o que se passou. E o mais legal é quando percebemos o motivo de o filme chamar Cake. 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O SÉTIMO FILHO (SEVENTH SON)

Esse é, sem dúvida, um estilo de filme que me agrada. Gosto de toda essa coisa de fantasia, com bruxas, dragões, feitiços e heróis. Comecei a assistir O sétimo filho na maior expectativa, mas ela foi diminuindo ao longo da história. Nem a Julianne Moore conseguiu segurar o meu crescente desagrado. Na verdade, ela tem qualidade para fazer um papel bem melhor do que o da Mãe Malkin, uma bruxa poderosa que quer arrasar o mundo.

Quanto a Jeff Bridges, outro grande ator, a minha opinião é a de que ele estava extremamente irritante.

O enredo prometia. Gregory (Bridges) é o sétimo filho de um sétimo filho, responsável por proteger sua cidade das forças das trevas, mas quando foi envelhecendo, percebeu que não viveria para sempre e precisava de um substituto. Vários e vários sétimos filhos de sétimos filhos o chamaram de mestre e pereceram durante as lutas contra o mal, até que surgiu Tom, interpretado por Ben Barnes que, além de ser o sétimo filho de um sétimo filho também é filho de uma bruxa.

Mas o que tinha tudo para resultar numa história legal, mostrou-se decepcionante. Não digo que não dá para assistir até o final, mas não é um filme que eu recomendaria.

terça-feira, 31 de março de 2015

INSURGENTE (INSURGENT)

Segundo a definição em nosso idioma, insurgente é aquele que se insurge contra o sistema, não necessariamente de forma violenta. Então podemos dizer que o título do filme é perfeito, porque a Tris se revolta muito em Insurgente! Meu Deus, eu queria ser que nem aquela garota, porque ela é melhor que o 007! Ela pula, escala, voa, faz bangee jump, luta... Peraí! Cansei.

Agora que recuperei o fôlego, posso continuar. O treinamento que ela recebeu do namorado, Tobias, na sede da Audácia, sua querida facção, surtiu efeito, e ela se tornou melhor até mesmo que ele. Tenho certeza que seu irmão, Caleb, com quem Tris tem um relacionamento incestuoso (calma aí... ah, não, claro, eles ficam juntos em A Culpa é das Estrelas, não é isso? Esses diretores aí que ficam misturando os mesmos atores, depois não podem reclamar!), bem, aposto que ele morre de inveja da garota! Ainda mais depois que ela mostra que tem aptidão não para três, mas para TODAS as facções! Super Tris 100% divergente! E o Caleb, tão apagadinho, ficou somente na Erudição. Sim, porque depois de trair a própria irmã, ele não poderia nem fingir ser divergente alegando que também tem tendência para a Abnegação. Que Abnegação o quê! Facção chata...

O que acontece é que a Jeanine acha uma caixa toda especial que estava escondida sabem aonde? Na antiga casa abnegada da família Prior... Hum... Sugestivo. O conteúdo da caixa? Uma mensagem sobre a qual até a sabe tudo da Jeanine não tem nem ideia do que seja. Só que o objeto só pode ser aberto por um divergente, e não pode ser um divergente qualquer. Já adivinhou né? Para obrigar Tris a comparecer à sede da Erudição, Jeanine arma um plano mirabolante (claro, né gente... afinal ela é da Erudição), forçando os amigos próximos da menina a se suicidarem. Aí surge seu lado abnegação e Tris se entrega para a provável morte, deixando o pobre do Tobias desesperado.

Chegando à sede dos que se vestem de azul, vem um dos desafios mais desafiantes de Tris: ela tem que passar pelo teste de todas as facções. Será que ela consegue? O que há na caixa misteriosa? Qual é a mensagem? Você vai ter que assistir ao filme para descobrir.

sábado, 28 de março de 2015

CINDERELA

Coragem e gentileza. São virtudes em que, a partir de hoje, eu vou passar a prestar atenção. Cinderela nunca foi a minha história preferida da Disney, aliás, longe disso, mas a versão criada pelo diretor Kenneth Branagh me conquistou. O motivo talvez tenha sido porque deram bem mais destaque para o príncipe do que a animação dá, mas acho que principalmente porque os tão famosos ratinhos, os quais todos tanto adoram (mas eu não), e o diabólico gato Lúcifer são realmente secundários. Sempre tive a incômoda sensação de que Tatá e companhia eram os personagens principais do desenho, e não a personagem título.

Percebi sutis referências à outras histórias famosas. O primeiro encontro da Cinderela com o príncipe, por exemplo, não foi no baile, como acontece na animação da Disney, mas na floresta, exatamente igual à Aurora, a bela adormecida. A fada madrinha aparece como uma senhora maltrapilha e feia, pedindo ajuda, testando a Cinderela, exatamente como a fada que transforma o príncipe de a Bela e a Fera em Fera, faz. Não acho que isso seja ruim, na verdade, fez com que o filme ganhasse mais pontos, na minha opinião.

Com tudo isso, tirando o que não era tão bom e mantendo-se fiel no que precisava, como a cor do vestido que a Cinderela usa e o sapatinho de cristal mais famoso que existe, Kenneth Branagh fez bonito, e elevou a história da Gata Borralheira no meu conceito. Quem sabe agora, "com coragem e gentileza, e um pouquinho de mágica, eu consiga ver o mundo menos como ele é, e mais como ele deveria ser".

segunda-feira, 9 de março de 2015

LOVELACE

Por Jaime Hosken

O que vem à sua cabeça quando você ouve a expressão garganta profunda? Hum... E o que você pensa quando ouve o nome Linda Lovelace? Se você não associa as duas coisas, deve assistir ao filme Lovelace. 

O longa conta a história da estrela pornô Linda Lovelace, a mulher que consagrou a garganta profunda. Numa linha Bruna Surfistinha de edição, Lovelace não foca no sexo, mas sim na mulher por trás do talento, nas histórias que cercaram a produção dos pornôs que a tornaram famosa. 

De família conservadora, Linda vê seu caminho cruzar com o amor de sua vida, o homem que também a levou pro mundo da pornografia e também aquele que a fez passar por momentos de terror. O longa nos mostra uma mulher frágil, que acabou sendo usada por seu marido e que chegou a gravar filmes pornôs com uma arma apontada pra cabeça. 

A sensível atuação de Amanda Seyfried convence, assim como Sharon Stone, que completamente transformada, faz a sogra conservadora de Peter Sarsgaard, cuja boa atuação confere a perfeita aparência nauseante do marido tirano.

O filme pode não ser nenhuma excelência cinematográfica, mas é bom e acredito que tenha sido subestimado devido ao seu conteúdo. Essa é outra semelhança que vejo com Bruna Surfistinha. 

Lovelace nos comove e nos faz repensar nossos julgamentos sobre os outros. A verdade é que ninguém sabe o que se passa na casa do vizinho, atrás das câmeras dos filmes, na rua ao lado... 


Vale a pena conferir! 

sábado, 7 de março de 2015

THE BLING RING - A GANGUE DE HOLLYWOOD (THE BLING RING)

Por Jaime Hosken

O que você faria pra ter o closet da Paris Hilton? Qual risco correria por uma Hermes Birkin? The Bling Ring - A gangue de Hollywood, faria de tudo!

The Bling Ring é um filme divertido, que mostra o caso real de um grupo de amigos que entrava escondido em casas de ricos e famosos para roubar alguns itens que gostariam de ter, mas não poderiam comprar. 

Não, não eram adolescentes pobres, mas também não eram milionários! Não, não eram pessoas feias, mas também não eram as mais bonitas. The Bling Ring é formada pelas pessoas que ficam naquele triste meio do caminho que não chega lá, ou pelo menos, não chegava aonde eles queriam!

Quem gosta de glamour vai gostar do filme. Quem gosta de entender personalidades também! É realmente intrigante compreender o que levou cada um a esse tipo de comportamento, assim como é realmente espetacular conhecer o closet da Paris Hilton, que só percebeu os roubos que sofreu meses depois e que emprestou a própria casa pras gravações. 


Escrito, dirigido e produzido por Sofia Coppola, o filme conta com muitos novos atores e a participação de Emma Watson. A princípio a história parece não valer um filme, mas quando você assiste entende por que ele foi pras telonas, esses delinquentes são apaixonantes! 

quinta-feira, 5 de março de 2015

SUPERPAI

Por Jaime Hosken

Um pai ruim que vira herói. Essa é a história da produção nacional Superpai. Com elenco de peso na comédia – Dani Calabresa, Mônica Iozzi, Danilo Gentilli, Rafinha Bastos e outros atores famosos da internet como do Porta dos Fundos e afins, o filme é protagonizado por Danton Mello encarnando um tipo de Jim Carrey, que se já não havia cansado o suficiente, ganhou uma versão bem menos engraçada.

O enredo se passa na tentativa do irresponsável pai, casado, de realizar o sonho de ir pra cama com uma colega do colégio (Juliana Didone) durante o reencontro de 20 anos da turma. A produção tem uma mistura de Se Beber Não Case com o filme do Crô. Tem algo dos filmes do Jim Carrey com uma pitada de besteirol americano. A ideia é boa. O elenco é bom. A história é engraçada. Mas falta algo. Parece que você fica o filme todo esperando pra rir, mas só ri de vez em quando, quando já não espera mais e aí... bom, aí já não é tão engraçado.

Acho que o filme vale mais pela tentativa do que pela execução. É uma boa produção, com história diferente do usual nos filmes brasileiros. Vale a lição pros próximos que virão. É, também, um humor bastante masculino, que brinca com sexualidade e etnias, mas realmente de uma forma divertida e não preconceituosa.

Não foi desperdício de tempo, mas também não foi um dinheiro bem gasto. Fica naquele meio termo desconfortável. Talvez seja bom pra ver naqueles dias em que seu humor despertou maravilhoso já pela manhã. Ou talvez seja bom pra ver em casa, na Sessão da Tarde ou num domingo preguiçoso. 

segunda-feira, 2 de março de 2015

A TEORIA DE TUDO (THE THEORY OF EVERYTHING)

Por Jaime Hosken

Stephen Hawking é mundialmente famoso e reconhecido por seus avanços como físico, mas  ouso dizer que ganhou popularidade entre os alienados ao tema com uma pequena ajuda do seriado The Big Bang Theory, cujas referências ao seu nome e suas próprias participações sempre mostraram, também, seu bom humor. Mas o filme a Teoria de Tudo nos revela um outro lado do gênio: o humano. Um gênio que ama, que é um exemplo de superação, que não desiste e que é um exemplo de vitória e luta dentro de seus estudos e da medicina. 

Apesar do sucesso na ciência, esse lado não é o foco do filme, que se dedica a mostrar a relação do físico com sua primeira esposa, autora da biografia em que o filme foi baseado, e na evolução de sua doença, que foi diagnosticada pouco depois de se conhecerem. Alguns podem alegar que o filme carrega traços de um dramalhão que não faz jus à grandiosidade do homem que retrata, mas eu acredito que o objetivo era esse. 

A esclerose lateral amiotrófica sofrida pelo físico o transformou em algo semelhante a uma máquina. Ele perdeu seus movimentos e hoje só se comunica por uma voz eletrônica, portanto, não vejo senão uma jogada inteligente na apresentação paradoxal dos sentimentos dessa máquina humana. Também não posso deixar de valorizar sua luta desde a descoberta da doença, diagnosticada ainda na década de 1960 e que só previa mais dois anos de vida àquele que é hoje o cientista mais famoso do mundo!

O destaque fica pra atuação brilhante de Eddie Redmayne que, com sensibilidade e muita competência, convence os telespectadores ao colocar o coração em cada sintoma da doença adquirido por Stephen Hawking. Apenas lamento que seja ele o único a realmente sustentar todo o filme.

O longa segue a mesma linha de O Jogo da Imitação e, embora muito bom, ainda não alcança o mesmo nível de comoção da história do inventor dos computadores que derrotou Hitler. A Teoria de Tudo conta apenas com a atuação de seu protagonista para nos tocar. O Jogo da Imitação possui um elenco mais competente, que abraça nossa atenção e nos leva pra dentro da história.


A Teoria de Tudo é um filme bom, mas cujo "tudo" ficou na teoria.  Deve sim ser visto por seu valor histórico e moral, mas ainda deixa a sensação de que ali havia mais a explorar!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

CAMINHOS DA FLORESTA (INTO THE WOODS)

Era uma vez uma menina que só tinha um desejo na vida: ir ao baile no palácio do príncipe. Mas suas irmãs invejosas e sua madrasta má não a deixariam realizá-lo, já que ela era tratada como criada desde a morte de seu pai. No dia do baile, a menina tinha tanto trabalho a fazer que sabia que não conseguiria participar da festa. Mas então sua fada madrinha aparece e... Espere! Essa história todo mundo conhece! É Cinderela. Deixe-me tentar novamente.

Era uma vez uma menina de cabelos negros que vivia em uma vila perto da floresta. Um dia sua mãe pediu para que ela fosse até a casa de sua avó levar uma cesta de doces para a velhinha. Antes de sair, a mãe da garotinha pediu que ela caminhasse pela trilha e não se desviasse do caminho, porque um lobo malvado vivia na floresta. A menina foi caminhando pela estrada fora sozinha e aí... Ai, meu Deus... Essa não é a Chapeuzinho Vermelho? Mil perdões de novo! Peço só mais uma chance de contar a história.

Era uma vez um menino pobrezinho que morava com sua velha mãe. Os dois possuíam somente uma vaca que não produzia mais leite, mas o menino era louco pelo animal. Sem mais dinheiro para comprarem comida, sua mãe pede que ele vá até o mercado e venda a vaquinha por cinco moedas de ouro. Triste e cabisbaixo, o menino se dirige ao local, mas no meio do caminho, um estranho aparece e, interessado na vaca, oferece ao menino cinco feijõeszinhos, dizendo que eram mágicos. Quando o menino aparece saltitante para mostrar para mãe o pagamento, ela lhe dá um tapa e joga os feijõeszinhos fora. Mas durante a noite, eles brotam e viram um enorme pé de feijão que vai até o céu... E lá vou eu de novo! Essa é aquela história do João e o Pé de Feijão.

Chega! Desisto. Agora vou falar de Caminhos da Floresta. Mas é que não tem como falar desse filme sem falar dessas histórias, porque o filme é uma junção de todas elas. Alguém iria imaginar que o João é amigo da Chapeuzinho Vermelho? Ou que a bruxa da Rapunzel está envolvida em todos esses contos? Ah... Os caminhos da floresta deviam levar todos para o mesmo lugar, que é a sala do cinema! Imperdível para quem um dia, sentiu medo do lobo mau, torceu para o príncipe colocar o sapatinho no pé da Cinderela ou visitou a terra dos gigantes junto com o João. Um musical incrível que conta com Meryl Streep, Anna Kendrick, Emily Blunt e Chris Pine no elenco. Querem mais? Então assistam!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O JOGO DA IMITAÇÃO

Em 1939, Adolf Hitler deu início a uma fase de terror que mancha a história da humanidade. O mundo se dividiu, Aliados contra as forças do Eixo, e aconteceu a Segunda Guerra Mundial, que durou até 1945. Seis anos de pura barbárie e, entre mocinhos e bandidos, um sem número de inocentes perdeu a vida. Com a vitória dos Aliados, ficamos em paz novamente. Mas quem foram os verdadeiros heróis dessa parte da nossa História? Foram os ingleses? Foram os americanos?

Baseado em fatos reais, O Jogo da Imitação responde a essa pergunta. Não foram soldados ou políticos que salvaram o mundo de mais mortes e de uma guerra mais longa, mas sim um grupo de matemáticos que conseguia decifrar as mensagens codificadas que os nazistas enviavam via rádio, e faziam isso de uma cidadezinha no interior da Inglaterra. As informações divulgadas no filme só foram reveladas recentemente, já que até então eram consideradas confidenciais. Como é bonito ver a verdade vir à tona.

Pessoalmente, achei toda a história uma grande ironia, uma ironia daquelas que faz a gente acreditar que existe uma força maior de justiça no universo. Hitler perseguiu, prendeu, torturou e matou milhares de pessoas que ele considerava serem inferiores a ele e sua raça de arianos. Entre essas pessoas estavam os homossexuais e os judeus. Pois não foi justamente um matemático homossexual e judeu que o derrotou? Ah! Eu queria mandar uma mensagem criptografada para onde quer que o líder nazista esteja, dizendo: B-E-M F-E-I-T-O!

Grande filme esse. Grandes atuações. Emocionante. Que venha o Oscar.

BIRDMAN

Favorito ao Oscar 2015? Sinceramente, sou obrigada a perguntar: como pode ser? Será por causa do elenco? Não dá para negar que o time do filme é muito bom. Será por causa do diretor? Alejandro Iñarritu anda bem badalado por estes tempos. Será puxassaquismo da Academia? Seja por que motivo for, não entendo como Birdman foi parar no topo da lista dos favoritos da categoria de melhor filme.

O tema é interessante, mostra os bastidores de artistas do teatro, especialmente de Riggan (Michael Keaton), um ator que luta contra a mediocridade por nunca mais conseguir repetir o sucesso que teve ao viver um personagem dos quadrinhos. Já vi essa história de artistas que vivem presos ao sucesso do passado antes, mas tudo bem.

Esse Riggan tem uma filha drogada chamada Sam (Emma Stone) e não conseguiu segurar o casamento com a mãe dela, então tem mais essa faceta de sua vida para lidar. Para completar, ele escuta uma voz que fica lhe dizendo o que fazer, e aí fica confuso sobre se segue os conselhos que recebe dela ou não. Entra em cena também um ator de sucesso, Mike (Edward Norton) que vende muitos ingressos e Riggan tem que engoli-lo para aumentar a renda de sua peça. Claro que Sam começa a ter um caso com ele...

Em suma, já viram que é tudo um drama sem fim, né? Um ator que só se realizou em um papel na vida, que tem uma filha drogada de um casamento que um dia foi feliz, mas não é mais, que tem que lidar com um colega ator que tem problemas de personalidade quando não está no palco.

Sinto muito Academia, sinto muito Keaton e sinto muito Iñarritu, mas eu não gostei.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

50 TONS DE CINZA

O que dizer de um filme baseado em um livro que, em minha humilde opinião, é bem ruinzinho? Em matéria de cinema, qualquer julgamento antecipado é perigoso, porque vai que a gente paga a língua? 50 tons de cinza estreiou na última quinta feira e os fãs do fenômeno de vendas mundial não se aguentavam mais de tanta ansiedade, as mulheres então... Elas esperaram por muito tempo para finalmente ver Christian Grey, o jovem dominador adepto do bondage que conquistou milhares mundo afora. Então eu fui assistir, e posso dizer que, se eu, que não sou fã, me decepcionei, o que dizer daquelas que são???

Onde foram parar as cenas quentes que são a grande marca do livro? Onde foi parar o Christian dominador que não demorou nem 30min do filme para deixar de ser dominador e sucumbir aos seus sentimentos pela jovem-recém-formada-em-literatura-inglesa-sem-auto-estima-e-irritante Anastasia Steele? Posso dizer que o filme, que deveria ser uma verdadeira aula de bondage, assim como o livro em que se baseia, tornou-se mais um filme de romance como tantos outros, tendo somente o título forte do best-seller mundial. Não houve nenhuma cena que já não tenhamos visto nas telonas antes.

Por isso, se encararmos 50 tons de cinza como um filme normal de romance, aí ele não é ruim! Mas se você está esperando o que leu no livro...

Enquanto isso, aguardemos o próximo filme da franquia, 50 tons mais escuros, e quem sabe as coisas não esquentam mais um pouco.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

JOGOS VORAZES, A ESPERANÇA - PARTE 1 (THE HUNGER GAMES, MOCKINJAY - PART 1)

Devo começar esta crítica dizendo que estou chocada... Adepta que sou da certeza de que o livro é sempre melhor do que o filme que se baseia nele, vi, pela primeira vez, a exceção a esta regra. Palmas, palmas para toda a equipe por terem transformado o pior dos livros da trilogia num filme tão bom quanto os dois primeiros. A ansiedade da espera valeu a pena!

Não posso deixar de destacar a sempre incrível atuação de Jennifer Lawrence que, para mim, devia ser indicação permanente da estatueta dourada assim como a sensacional Meryl Streep. Também tivemos a agradável participação de Natalie Dormer, a inesquecível Margaery Tyrell de Game of Thrones.

Nessa primeira parte de Jogos Vorazes - A Esperança, Katniss (Jennifer Lawrence) descobre que o Distrito 13 não acabou e, longe, disso, permanece vivo e forte, diferente de seu lar, o Distrito 12, que foi completamente arrasado pela Capital. Com muito pesar ela é obrigada a se conformar que tudo o que conhecia no mundo está destruído e que não tem mais volta.

Para sua surpresa também descobre que Peeta (Josh Hutcherson) está vivo, mas está colaborando com a odiosa Capital e o seu nojento Presidente Snow (Donald Sutherland). O povo do 13 se revolta e o chama de traidor enquanto a líder desse Distrito, a Presidente Coin (Julianne Moore), pressiona Katniss para se tornar o Tordo, símbolo da revolução contra a capital e os Jogos Vorazes.

Ainda temos Gale (Liam Hemsworth), o amigo gato da garota que ainda não desistiu de conquistá-la, mas o coração de Katniss está com Peeta na capital. Para então mostrar que é superior e que está acima dos ciúmes que sente, Gale se lança numa missão de resgate quase suicida para salvar o menino loiro que era par de sua Catnip na arena. Surpreendentemente, tudo dá certo, mas Katniss se encontra com ele somente para descobrir que Peeta foi telessequestrado e agora pensa que ela é uma ameaça.

E agora? O que vai acontecer? Que os Jogos Vorazes comecem novamente em 2015!