sábado, 28 de março de 2015

CINDERELA

Coragem e gentileza. São virtudes em que, a partir de hoje, eu vou passar a prestar atenção. Cinderela nunca foi a minha história preferida da Disney, aliás, longe disso, mas a versão criada pelo diretor Kenneth Branagh me conquistou. O motivo talvez tenha sido porque deram bem mais destaque para o príncipe do que a animação dá, mas acho que principalmente porque os tão famosos ratinhos, os quais todos tanto adoram (mas eu não), e o diabólico gato Lúcifer são realmente secundários. Sempre tive a incômoda sensação de que Tatá e companhia eram os personagens principais do desenho, e não a personagem título.

Percebi sutis referências à outras histórias famosas. O primeiro encontro da Cinderela com o príncipe, por exemplo, não foi no baile, como acontece na animação da Disney, mas na floresta, exatamente igual à Aurora, a bela adormecida. A fada madrinha aparece como uma senhora maltrapilha e feia, pedindo ajuda, testando a Cinderela, exatamente como a fada que transforma o príncipe de a Bela e a Fera em Fera, faz. Não acho que isso seja ruim, na verdade, fez com que o filme ganhasse mais pontos, na minha opinião.

Com tudo isso, tirando o que não era tão bom e mantendo-se fiel no que precisava, como a cor do vestido que a Cinderela usa e o sapatinho de cristal mais famoso que existe, Kenneth Branagh fez bonito, e elevou a história da Gata Borralheira no meu conceito. Quem sabe agora, "com coragem e gentileza, e um pouquinho de mágica, eu consiga ver o mundo menos como ele é, e mais como ele deveria ser".

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