Por Jaime Hosken
Meryl Streep é daquelas atrizes que levam o público ao cinema, então, imaginem quando se trata dela interpretando uma cantora? Os atrativos só aumentam quando se descobre que é uma roqueira com apelo para os tradicionais, com clássicos no repertório, mas também para os jovens, com Lady Gaga e Pink entre suas músicas. Foi essa a base da divulgação do filme e deu certo, pelo menos para mim.
Fui ao cinema com a expectativa de um filme denso, intenso e forte. Afinal, era a Meryl Streep atuando como uma mãe ausente no caminho para retomar o carinho de sua família. Realmente não é. O filme é leve, ainda que emocionante em muitas partes. É interessante, também, saber que sua filha no filme é sua filha na vida real – o nariz é o mesmo, a beleza não.
Como a própria Meryl disse, o filme trata da “música da vida”. Talvez seja por isso que ele passe tão rápido. Talvez seja por isso que muito pareça desajeitado. Talvez seja por isso que, ainda que não seja como o esperado, ainda seja merecedor de admiração e de um certo carinho por quem já se viu em dramas familiares.
Ricki and The Flash é bom e vale sair de casa para vê-lo. Meryl é sempre maravilhosa! Mas já adianto que o longa parece ser curto como um verdadeiro “flash” e que o melhor está mesmo na cena final!
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