terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O JOGO DA IMITAÇÃO

Em 1939, Adolf Hitler deu início a uma fase de terror que mancha a história da humanidade. O mundo se dividiu, Aliados contra as forças do Eixo, e aconteceu a Segunda Guerra Mundial, que durou até 1945. Seis anos de pura barbárie e, entre mocinhos e bandidos, um sem número de inocentes perdeu a vida. Com a vitória dos Aliados, ficamos em paz novamente. Mas quem foram os verdadeiros heróis dessa parte da nossa História? Foram os ingleses? Foram os americanos?

Baseado em fatos reais, O Jogo da Imitação responde a essa pergunta. Não foram soldados ou políticos que salvaram o mundo de mais mortes e de uma guerra mais longa, mas sim um grupo de matemáticos que conseguia decifrar as mensagens codificadas que os nazistas enviavam via rádio, e faziam isso de uma cidadezinha no interior da Inglaterra. As informações divulgadas no filme só foram reveladas recentemente, já que até então eram consideradas confidenciais. Como é bonito ver a verdade vir à tona.

Pessoalmente, achei toda a história uma grande ironia, uma ironia daquelas que faz a gente acreditar que existe uma força maior de justiça no universo. Hitler perseguiu, prendeu, torturou e matou milhares de pessoas que ele considerava serem inferiores a ele e sua raça de arianos. Entre essas pessoas estavam os homossexuais e os judeus. Pois não foi justamente um matemático homossexual e judeu que o derrotou? Ah! Eu queria mandar uma mensagem criptografada para onde quer que o líder nazista esteja, dizendo: B-E-M F-E-I-T-O!

Grande filme esse. Grandes atuações. Emocionante. Que venha o Oscar.

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