Tiros, fogo, facões. É um ataque à aldeia dos índios. Uma americano desbravador vê sua cabana arder nas chamas e sua mulher índia ser assassinada. Mas ele sobrevive para cuidar do filho mameluco.
Flechas. É um ataque ao grupo de homens brancos americanos que caçava animais em busca de peles, um item precioso para fugir do frio dos EUA do século XVIII. Novamente Glass vê a vida de seu filho ameaçada e agora o inimigo são os índios, cheio de raiva e rancor daqueles homens que invadiam, matavam e queimavam suas aldeias. Mais uma vez, ele consegue escapar e salvar Hawk, seu filho.
Um urro poderoso chama a atenção de Glass. No meio da floresta, surge um animal gigantesco, um urso pardo pesado e agressivo. Glass tenta atirar, mas não é rápido o suficiente. Uma luta ferrenha e sangrenta pela sobrevivência se segue, e mais uma vez, Glass sobrevive, mas sua vida está por um fio.
Frio. Um frio cortante e impiedoso desespera o grupo de americanos que agora tem que avançar mais devagar para carregar um Glass moribundo. Eles não têm muita noção do caminho até o forte, porque seu único guia (Glass) vagava no limite entre a vida e a morte.
Covardia. Um homem pede que deixem Glass para morrer. Suas chances de continuar vivendo são poucas, mas mesmo assim, o capitão o proíbe de fazer qualquer coisa contra o companheiro enquanto ele estivesse respirando. Além do mais, Glass conta com os olhos vigilantes de Hawk, seu filho.
Um punhal corta o ar. Hawk é atingido na barriga ao tentar salvar o pai de ser assassinado pelo companheiro covarde, mas acaba ele mesmo sendo morto.
Fraco e ferido, Glass agora se joga numa jornada perigosa para vingar a morte do filho. Depois de escapar de tantos revezes, batalhas e intempéries de um clima tão rigoroso, será que ele irá sobreviver a essa busca?
Só assistindo O Regresso para saber, mas parece que, dessa vez, a busca de Leonardo DiCaprio pela estatueta de ouro acabou. Bem, na minha opinião, se dessa vez Leo DiCaprio não receber o Oscar pelo papel de Glass, vai haver revolta! A justiça deve ser feita, porque ele está impecável. Isso para não falar de Tom Hardy, que fez bonito no papel coadjuvante, vivendo Fitzgerald, o americano covarde que não hesitou em deixar o companheiro para a morte. Que venha o Oscar para ele também! Muito bem, Hardy.
Uma produção incrível, um cenário deslumbrante, uma história impressionante. Que Alejandro Iñharritu merece mais um Oscar de melhor diretor, também não restam dúvidas.
Vamos aguardar para ver.
Enquanto isso, corre para assistir o filme que ainda dá tempo!