sexta-feira, 29 de maio de 2009

DIVÃ


Há que se tirar o chapéu para os filmes nacionais. A qualidade técnica não é a mesma dos americanos, o que é uma pena e infelizmente ainda não é viável, mas em matéria de atores e abordagem, estamos nos equiparando a eles. O filme Divã é um exemplo disso. Som e imagem péssimos, mas nota máxima para os atores e para a história.

É um filme que só pessoas que vivem ou viveram um relacionamento mais estável podem absorver com total compreensão, atenção jovens na faixa dos 40 anos! Mesmo assim, dá pra se divertir em alguns momentos. Mas o que há de melhor mesmo é o elenco, que é de primeira. A começar pelos protagonistas, Lília Cabral e José Mayer. Eles dão show! Reynaldo Gianecchini representou a libertação na vida de Mercêdes (Lília), e Cauã Reymond foi o responsável pelas cenas mais engraçadas da produção, apesar de sua figura estar bizarra!

Relacionamento é uma coisa complicada na vida de duas pessoas, principalmente quando elas estão juntas há um tempo razoavelmente longo. É preciso abrir mão de muita coisa, acostuma-se com muita coisa, e isso às vezes é demais. Ou não. Pelo menos, foi essa a mensagem que eu captei da história.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

ANJOS E DEMÔNIOS


A adaptação para o cinema da obra de Dan Brown não deixou a desejar. Na minha opinião, muito melhor do que 'O Código da Vinci', apesar de o filme apresentar algumas diferenças do livro, como a inexistência do diretor do CERN, Maximilian Kohler, que tem participação importente na obra literária. No papel do camerlengo (que tem nome diferente no livro) do Papa, Ewan McGregor não podia ter sido melhor escolhido.

O que chamou a minha atenção, porém, no filme foi a escolha da atriz principal. Ayelet Zurer, que interpreta a cientista Vittoria Vetra, não tem nada a ver com a descrição da personagem feita por Brown. Pode-se somar mais essa à lista de diferenças livro x filme. Além disso, a presença da moça na história não chega nem perto do que deveria ser.

O Vaticano construído para a filmagem ficou perfeito, não há mais o que dizer. As cenas foram reproduzidas com exatidão. Quem leu o livro deve ter imaginado exatamente aquilo que aparece. O filme tem aproximadamente duas horas e meia de duração, incrivelmente curto para aqueles que leram a obra, e longo para quem não o fez, mas acho que mesmo assim vale a pena.

Muitos dizem que Dan Brown "viaja" muito nas suas histórias, e realmente, algumas coisas são muito irreais. Mas acho que os temas que ele aborda, especificando aqui 'O Còdigo da Vinci' e 'Anjos e Demônio' muito interessantes, e ele liga os fatos de maneira impressionante. Por isso, acho que dá para perdoar os "saques" que ele comete de vez em quando!

domingo, 17 de maio de 2009

AUSTRÁLIA


Quando se fala nas Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945) todos só pensam em Inglaterra, França, Itália, Japão, Rússia... Mas alguém já pensou na Austrália? O que estava acontecendo por lá enquanto Hitler tentava conquistar o mundo? É isso que 'Austrália' se propõe a mostrar.

Quem já tentou cruzar um puro-sangue com um cavalo xucro já viu que a combinação pode dar certo, e é isso que acontece com a personagem de Nicole Kidman, uma lady inglesa que chega à Austrália atrás de seu marido, encontrando-o morto, e a de Hugh Jackman, um legítimo australiano amigo de confiança do patrão, marido de Sarah (Nicole). Sarah aprende como é difícil tomar conta de muitos hectares de terra, do gado, conciliando tudo com a tarefa de ser mãe. Para isso, tem a ajuda de Drover (Jackman) que, por sua vez, aprende com ela a amar de novo, tudo isso em meio ao período tenso da Segunda Guerra Mundial.

O filme é longo, mas não á cansativo. Vale muito a pena!


É isso!