É claro que eu já havia ouvido falar dessa livro, como não poderia? Um nome como o de Edgar Allan Poe não passa despercebido para um apreciador da literatura. Não obstante, eu nunca li a história, mas confesso que depois de assistir ao filme que tem o mesmo nome dessa grande obra, fiquei curiosa.
Apesar de aparecerem muitos corvos na versão para o cinema, o foco da produção são os cinco últimos dias de vida de Poe. A morte do escritor permanece até hoje um grande mistério.
Atrevo-me a dizer que romancearam um pouco demais o filme. Realmente não creio que os acontecimentos que culminaram com o fim da vida do autor foram tão intensos ou altruístas. Infelizmente, não conheço nada de sua obra para tentar fazer aqui, nessa resenha, um paralelo com a personalidade de Poe ou o seu estilo de escrita.
No entanto, "O corvo" é daqueles filmes que prendem nossa atenção do começo ao fim, transformando Edgar Allan Poe num daqueles heróis românticos do século XIX. Também tem algumas cenas bem sangrentas para os meninos que curtem um pouco de vermelho nas cenas de ação.
Cuidado, aí vem "spoiler"! Se você é daqueles que não gostam de saber o que acontece antes de assistir, pule para o próximo parágrafo! No filme, Poe é obrigado a escrever para decidir o destino da vida de pessoas reais, e não o de mais um de seus personagens, inclusive o dele próprio. E como na vida real, sua morte ainda é um mistério, fiquei imaginando, morta de curiosidade, o que aconteceu de verdade. É isso que Hollywood faz com a cabeça da gente - coloca um monte de fantasia lá dentro. Seria decepcionante se, depois de assistir a essa produção cinematográfica, descobrir que o escritor morreu de "overdose" (o que é mais provável...).
Enfim, o que aconteceu é que, no mínimo, o filme despertou minha curiosidade literária sobre o autor americano, ainda mais sabendo que ele tinha um rival assíduo que depravou sua imagem de modo assíduo. Definitivamente, seus livros entraram na minha fila de leitura.
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