Ruim. Sinceramente, ainda não entendi porque Argo foi figurar na lista de indicados do Oscar, mas ali estava ele, forte candidato a levar a estatueta de ouro. E assim aconteceu, para a minha grande decepção, que preferia o excelente As Aventuras de Pi.
Apesar de o filme ser, sem dúvida nenhuma, um excelente documentário acerca dos acontecimentos reais que se dispôs a retratar - a operação do governo americano para salvar seis membros da sua embaixada durante a crise no Irã, em 1979 -, se mostrou monótono e lento, chato de assistir.
Toda a indignação pelo fato de Ben Affleck não ter sido indicado nas categorias de melhor diretor ou mesmo de melhor ator também não tem fundamento para mim, e ainda bem que a Academia teve o bom senso de não o fazer. Ele se mostrou um bom diretor, mas ainda lhe faltam alguns ingredientes para que chegue lá. Não duvido, no entanto, que um dia ele terá o Oscar de melhor diretor na mão (porque, vamos concordar, como ator ele não é lá essa maravilha toda).
Argo já começa meio devagar, mostrando um pouco da vida do melancólico agente Tony Mendez, tem alguns momentos de tensão - que salvam um pouco o filme -, como o a invasão da embaixada e a tentativa de embarque no aeroporto, mas no geral, não empolga. No entanto, serve para colocarmos mais alguma coisa em nossa bagagem cultural. Nesse sentido, vale a pena assistir.
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