sábado, 19 de setembro de 2015

O AGENTE DA U.N.C.L.E (THE MAN FROM U.N.C.L.E)

A pergunta aqui é: você quer se divertir hoje? Então a pedida certa é O Agente da U.N.CL.E., ou melhor... A sessão certa!

Muitas pessoas se lembram do antigo seriado em que o filme se baseia. Infelizmente, eu não posso opinar, mas se era tão bom quanto o filme que originou, então está tudo certo!

Nessa versão moderna, o Super-Homem virou agente americano, pessoal, só que dessa vez, está sem a capa, mais no estilo James Bond. Henry Cavill está gatíssimo (e tinha como ser diferente?!). Só que um certo agente russo (interpretado por Armie Hammer) aparece para dividir a atenção das meninas.

Mas vamos ao que interessa. EUA, Rússia e década de 60... Estamos falando da Guerra Fria, quando dois agentes de países inimigos são obrigados a trabalhar juntos em razão de suas respectivas habilidades, na procura por um cientista alemão desaparecido. E qual é o instrumento mais eficaz para essa procura? A filha dele, é claro!

Ação, humor inteligente e um toque de romance resultou num longa de muita qualidade. Corre para o cinema porque quem não viu, já está perdendo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

ADALINE (THE AGE OF ADALINE)

Por Jaime Hosken


Adaline é um filme de época que ao mesmo tempo é atual. É verdadeiramente atemporal. O que confere isso ao filme? O simples fato de sua protagonista não envelhecer. Vivida por Blake LIvely, Adaline está fadada a ter eternamente as feições de Serena Van der Woodsen. Diga-se de passagem, embora não passageira, beleza absoluta e indiscutível. Blake está mais linda que nunca!

O longa conta uma história de vida e uma história de amor. Conta de passados que se misturam com o presente. Conta da prisão que seria a beleza e juventude eternas, mas sem o toque maléfico e sensual dos vampiros de antigamente e sem o toque bobo dos vampiros crepusculares.

Adaline é romântico, é bucólico, é emocionante. Adaline é doce, é culta, é linda! O filme não poderia ter outro nome a não ser o de sua protagonista. Falar do filme é falar da mulher que o guia. Falar de Adaline é falar no masculino do filme ou no feminino de sua dama.

Vejam! Olhem! Assistam! Sintam! Adaline é realidade com um twist do fantástico. Adaline é fantástica!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

RICKI AND THE FLASH


Por Jaime Hosken

Meryl Streep é daquelas atrizes que levam o público ao cinema, então, imaginem quando se trata dela interpretando uma cantora?  Os atrativos só aumentam quando se descobre que é uma roqueira com apelo para os tradicionais, com clássicos no repertório, mas também para os jovens, com Lady Gaga e Pink entre suas músicas. Foi essa a base da divulgação do filme e deu certo, pelo menos para mim.

Fui ao cinema com a expectativa de um filme denso, intenso e forte. Afinal, era a Meryl Streep atuando como uma mãe ausente no caminho para retomar o carinho de sua família. Realmente não é. O filme é leve, ainda que emocionante em muitas partes. É interessante, também, saber que sua filha no filme é sua filha na vida real – o nariz é o mesmo, a beleza não.

Como a própria Meryl disse, o filme trata da “música da vida”. Talvez seja por isso que ele passe tão rápido. Talvez seja por isso que muito pareça desajeitado. Talvez seja por isso que, ainda que não seja como o esperado, ainda seja merecedor de admiração e de um certo carinho por quem já se viu em dramas familiares.

Ricki and The Flash é bom e vale sair de casa para vê-lo. Meryl é sempre maravilhosa! Mas já adianto que o longa parece ser curto como um verdadeiro “flash” e que o melhor está mesmo na cena final!