quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O PRIMEIRO HOMEM


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O primeiro homem, do diretor Damien Chazelle (La La Land, Whiplash: em busca da perfeição), foi a maior quebra de expectativa do ano. A ideia de mostrar a história da vida pessoal de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua, foi interessante, mas o filme acabou por se mostrar denso, melancólico, piegas até. E longo... muito longo.

Não há dúvidas de que o jovem diretor já é um dos grandes de Hollywood, e o longa é uma superprodução de qualidade, com um elenco de primeira, com Ryan Gosling no papel do astronauta e Claire Foy como Janet Shearon, sua mulher, mas nenhum dos dois conseguiu fazer o filme se tornar empolgante, e não por culpa deles. É que a pegada do filme se mostrou melodramática demais, sem nem um momento que desviasse nossa atenção do sofrimento de Armstrong.

Entretanto, nunca é demais conhecer melhor a história de pessoas que entraram para a história, e isso Chazelle conseguiu fazer muito bem... pena que focou na parte triste. Nem mesmo quando Armstrong profere sua famosa frase, “um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”, consegue nos fazer sorrir.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

CAIXA DE PÁSSAROS

Trailer Caixa de Pássaros 


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

NASCE UMA ESTRELA

Eu sento e espero. Um anjo contempla o meu destino? (Angels, Robbie Williams). Olhos que fazem baixar os meus, um riso que se perde em sua boca, aí está o retrato sem retoque do homem a quem eu pertenço. (La vie en rose, Edith Piaf).

Este parece ser o diálogo nas entrelinhas de uma das primeiras cenas de Nasce uma estrela, novo longa de Bradley Cooper, estrelado por ele mesmo em parceria com a incrível Lady Gaga. Ao ouvir Ally (Gaga) cantar pela primeira vez, Jack (Cooper), um veterano dos palcos musicais, pensa que está escutando um anjo. E durante a performance cuidadosamente trabalhada, Ally não podia imaginar que, ao baixar o olhar para a plateia, a visão de Jack, sorrindo encantado e emocionado, quase a faz perder o tempo da música.

Se você ainda não assistiu a mais essa versão de Nasce uma estrela, então prepare-se para uma trilha sonora de emocionar e uma história literalmente de cinema, quando um cantor famoso faz aparecer a mulher por trás da voz, e essa mulher o faz achar sentido na música outra vez. Anjos um na vida um do outro... como diz Robbie Williams.

E ah! Não se importe muito com o final. A música sempre sobrevive.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

ESTREIA DA SEMANA: O PRIMEIRO HOMEM


 


Confiram o trailer de Primeiro Homem, estreia da semana, com Ryan Gosling e Claire Foy e direção de Damien Chazelle (La La Land, Wiplash - Em busca da perfeição). 

O enredo gira em torno de Neil Armstrong (Gosling), ao se tornar o primeiro homem a pisar na lua. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

AJUDA A GENTE AÍ, NETFLIX!

Este ano, fui ao cinema assistir à um blockbuster de grande sucesso: Vingadores, Guerra Infinita. Estava na frente da telona, animada porque sempre gostei do universo Marvel, quando, Chris Hemsworth, que interpreta o Thor, me aparece com um tampão no olho. “Quando foi que ele perdeu o olho?”, perguntei para um amigo que estava comigo. “Em Thor, Ragnarock”, ele respondeu, “você não assistiu?”. Não. Eu não tinha assistido.

Foi então que percebi que eu era muito menos nerd do que pensava. Apesar de já ter assistido a vários dos filmes da Marvel, se eu realmente fosse fã saberia que não obstante ser perfeitamente possível assistir a um filme da franquia isoladamente, existe toda uma história que não se resume a um filme específico, ou seja, existe uma ordem cronológica, seguindo as tão famosas revistas em quadrinhos.

Vingadores, Guerra Infinita foi excelente, mas saí aborrecida por ter perdido várias partes do enredo geral, como o momento em que o deus do trovão perdeu o olho em Thor, Ragnarock. Eu também ainda não tinha visto Wakanda, local que conheceria se eu já tivesse assistido Pantera Negra. E houveram vários outros detalhes.

Foi nessa hora que decidi que isso não mais aconteceria. Na mesma semana acessei minha conta na Netflix e fui assistir Capitão América, O Primeiro Vingador, de 2011  o primeiro da lista de vinte e três filmes já lançados, na ordem cronológica da Marvel. Fui seguindo a lista, porém, quando cheguei em Capitão América, Guerra Civil, de 2016, o décimo terceiro filme, a Netflix me deixou na mão. Pôxa vida! Fui obrigada a recorrer a outros serviços de streaming, porque a partir de 2016, a Marvel sumiu do catálogo de filmes da Netflix.

Tal acontecimento só veio reforçar o fato de que a Netflix (que eu adoro!, como qualquer pessoa) é boa de seriado, mas ruim de filme. São raras as séries que não encontramos no serviço de TV por internet mais famoso do mundo (apesar de essas existirem, como Big Little Liers, e This is us) mas os filmes estão muito em baixa. Vejam que Capitão América, Guerra Civil já tem dois anos, e ainda não pode ser acessado.

De vez em quando, eu ainda tento encontrar algum longa que valha a pena assistir, zapeando por vários minutos, mas só tive sucesso uma vez, com Onde está Segunda?, filme de suspense e ficção científica excelente que, por incrível que pareça, está na lista da Netflix.

E essa conclusão me entristece, uma vez que, ser boa de seriado e ruim de filme, desestimula aos adeptos do serviço de streaming americano a assistir aos longa metragens. Ir ao cinema já está cada vez mais raro, os filmes dando lugar aos seriados que estão virando super produções e, ao ser ruim de filme, a Netflix está compactuando com essa nova tendência.

Eu, cinéfila que sou, ainda acredito na magia do cinema, no momento de estar ali na frente da tela gigante, com o melhor som e o cheirinho de pipoca no ar, naquela sensação de se ter o primeiro contato com o filme que você tanto esperou. Mas o melhor de tudo é que, ao assistir novamente, essa sensação é outra, vemos coisas que deixamos passar na primeira vez, entendemos coisas que não entendemos de primeira, voltamos a pensar na história e aquilo nos traz novas ideias...

Portanto, ajuda a gente aí, Netflix! Só falta ficar boa de filme pra deslanchar de vez.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

VOCÊ SE LEMBRA DO DESAPARECIMENTO DE JANE FOSTER?

Se você não conhece Jane Foster é porque não é fã da Marvel! 

Ela não aparece há algum tempo nas telonas e o seu sumiço causou muito questionamento entre aqueles que acompanham os super-heróis dos quadrinhos nas versões cinematográficas.

Após Homem de Ferro 2, em 2010, o próximo longa baseado nas famosas revistinhas seria Thor (2001), e as estrelas escaladas foram Chris Hemsworth e Natalie Portman, nos papéis do personagem título e Jane Foster, respectivamente.

Portman assinou contrato para três filmes cujas produções - Thor: O Mundo Sombrio e  Thor: Ragnarok - já estavam previstas. A escalação da atriz para viver o par romântico do deus do trovão foi estranha... Afinal, filmes de super-heróis não fazem muito seu  perfil, considerando sua carreira no cinema. Mas isso não vem ao caso. O primeiro filme foi um sucesso, a personagem de Portman foi bem recebida e as expectativas para O Mundo Sombrio eram boas!

Entretanto, no período de tempo entre o primeiro e o segundo filme, a atriz engravidou e, à época do começo das gravações, ela tinha um filho recém nascido, o que a fez questionar se voltaria a viver a cientista Jane Foster. Para piorar, o diretor Kenneth Branagh abandonou o projeto, deixando o cargo vago, mas a notícia de que Patty Jenkins assumiria seu lugar fez Portman repensar sua decisão e retomar a personagem no segundo filme.

Mas Jenkins foi demitida menos de dois meses depois de virar a diretora, por razões que não ficaram muito bem esclarecidas, o que não deixou a atriz feliz. Mas como sabemos, Portman estava de volta em O Mundo Sombrio e com uma participação muito maior que no primeiro filme. Só que ele não chegou nem perto do sucesso anterior, o que colocou em dúvida a produção do Ragnarock. O lapso de tempo entre o segundo e o terceiro filme foi muito maior do que entre o primeiro e o segundo. E dessa vez, Portman se recusou a voltar ao papel e Jane Foster, que foi praticamente ignorada nos filmes seguintes da franquia, sendo somente mencionada em Vingadores: Era de Ultron. Sua participação em Ragnarok não foi sequer cogitada, mas apesar disso, o resultado foi o melhor dos filmes do herói. Portman foi substituída por Tessa Thompson (Valquíria), que cumpriu com maestria a responsabilidade. Claro que, agora sabemos, parte do motivo foi que Valquíria foi melhor construída do que Jane.

A verdade é que a Marvel não se importou muito em descartar a personagem de Portman, sendo que seu namoro com Thor terminou fora de tela, deixando muitos fãs tristes.

Fonte: https://www.einerd.com.br/thor-ragnarok-por-que-jane-foster-nao-apareceu-no-filme/