quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O PRIMEIRO HOMEM


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O primeiro homem, do diretor Damien Chazelle (La La Land, Whiplash: em busca da perfeição), foi a maior quebra de expectativa do ano. A ideia de mostrar a história da vida pessoal de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua, foi interessante, mas o filme acabou por se mostrar denso, melancólico, piegas até. E longo... muito longo.

Não há dúvidas de que o jovem diretor já é um dos grandes de Hollywood, e o longa é uma superprodução de qualidade, com um elenco de primeira, com Ryan Gosling no papel do astronauta e Claire Foy como Janet Shearon, sua mulher, mas nenhum dos dois conseguiu fazer o filme se tornar empolgante, e não por culpa deles. É que a pegada do filme se mostrou melodramática demais, sem nem um momento que desviasse nossa atenção do sofrimento de Armstrong.

Entretanto, nunca é demais conhecer melhor a história de pessoas que entraram para a história, e isso Chazelle conseguiu fazer muito bem... pena que focou na parte triste. Nem mesmo quando Armstrong profere sua famosa frase, “um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”, consegue nos fazer sorrir.

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