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O primeiro homem, do diretor Damien Chazelle (La La Land,
Whiplash: em busca da perfeição), foi a maior quebra de expectativa do ano. A
ideia de mostrar a história da vida pessoal de Neil Armstrong, o primeiro homem
a pisar na lua, foi interessante, mas o filme acabou por se mostrar denso,
melancólico, piegas até. E longo... muito longo.
Não há
dúvidas de que o jovem diretor já é um dos grandes de Hollywood, e o longa é
uma superprodução de qualidade, com um elenco de primeira, com Ryan Gosling no
papel do astronauta e Claire Foy como Janet Shearon, sua mulher, mas nenhum dos
dois conseguiu fazer o filme se tornar empolgante, e não por culpa deles. É que
a pegada do filme se mostrou melodramática demais, sem nem um momento que
desviasse nossa atenção do sofrimento de Armstrong.
Entretanto,
nunca é demais conhecer melhor a história de pessoas que entraram para a
história, e isso Chazelle conseguiu fazer muito bem... pena que focou na parte
triste. Nem mesmo quando Armstrong profere sua famosa frase, “um pequeno passo para o homem, um grande
salto para a humanidade”, consegue nos fazer sorrir.
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