sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CHÁ COM AS DAMAS


Relembrar é viver!

Quem disse que uma conversa entre quatro amigos da terceira idade não pode ser divertida? De tempos em tempos, quatro amigas de longa data se encontram para uma tarde de chá no interior da Inglaterra para conversar, relembrar e rir, e dessa vez nós somos convidados para assistir a essa reunião com as divertidas e extraordinárias atrizes, as Dames Judi Dench, Maggie Smith, Eileen Atkins e Joan Plowright.

O filme, que estreia no dia 13 de dezembro já é aclamado pela crítica que o classificou como divertido (The Guardian), charmoso (Variety), encantador (The Playlist) e delicioso (Rolling Stones).

E então? Animou? Confira o trailer abaixo!





terça-feira, 27 de novembro de 2018

CRÍTICA THE SINNER



Quem é o pecador?

Será que somente um pecador pode entender o outro? Se respondermos esta pergunta depois de assistir a The Sinner a resposta será sim. Nenhum adjetivo que não seja “excelente” pode definir essa série de investigação policial dos criadores Bradford Winters e Liz W. Garcia, que manteve o alto padrão em seu segundo ano de exibição.

Dessa vez, Cora (Jessica Biel) dá lugar a Julian (Elisha Henig), tornando a segunda parte totalmente independente da primeira – que é melhor, mas não tira o mérito da continuação. A narrativa não linear da história, que foi perfeita na temporada de estreia, nos levando a construir o caso exatamente junto com o detetive Harry Ambrose (Bill Pullman), não teve rigorosamente o mesmo sucesso na temporada que se seguiu, mas não diminuiu o status de “excelente” do seriado.

Ambrose continua sendo peculiar, desafiando o mundo para ajudar prisioneiros condenados, simplesmente por não se conformar que o crime cometido fosse punido por si só. Sua “empatia” pelos criminosos leva a muitos questionamentos sobre sua conduta dentro da própria polícia, mas no final, seus casos terminam por traçar o mais puro sentido de justiça.

O experiente detetive, totalmente frustrado em sua vida pessoal, não se detém diante dos valores morais que podem impedir um julgamento correto do criminoso, o que retira o caráter clichê que poderia ter sido atribuído a ele simplesmente por ser um detetive, um justiceiro, um “mocinho”. E é isso que torna The Sinner singular. Quem realmente é O Pecador? Ambrose ou os criminosos que são postos em seu caminho?

Ao que parece, haverá uma terceira temporada. Aguardamos ansiosos pela nova história e esperamos que seja tão boa (ou melhor!) do que as anteriores. Potencial tem!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

MATERATE: Criador do aplicativo de cinema concede entrevista exclusiva a O Cinema É


MateRate: Esse é para o cinéfilo e viciados em seriados!

Você já conhece o MateRate? O Cinema é entrevistou o criador do aplicativo voltado para os cinéfilos e viciados em série de plantão que promete ser um sucesso! O administrador de empresas carioca Felipe Esteves, de 34 anos, nos contou sobre suas ideias, como desenvolveu a plataforma e como ela funciona. Confira a entrevista na íntegra.

O Cinema é: Você é cinéfilo?

Felipe: Sou, desde criancinha.

O Cinema é: Como surgiu a ideia para o aplicativo?

Felipe: Como eu assisto muitos filmes desde moleque, meus amigos sempre recorreram a mim para descobrir o que assistir. Isso, inevitavelmente, sempre deu um certo trabalho, ainda mais quando você vai ficando mais velho…! E eu achava que esse trabalho era sem sentido com a evolução tecnológica que nós temos disponível. Tinha que existir uma maneira muito mais fácil de fazer essas recomendações. Então desenvolvi o aplicativo pensando em como eu fazia para manter as pessoas atualizadas e nas próprias pessoas e seus interesses.

O Cinema é: Ele já está pronto para utilização?

Felipe: Sim, já está pronto, tanto na App Store quanto na Play Store. Tem dois meses que ele está operando, e estou aberto a críticas construtivas.

O Cinema é: Você o desenvolveu sozinho?

Contei com a ajuda de muita gente, apesar de ter começado sozinho. Depois de ter uma ideia do que eu queria, que era ajudar as pessoas a escolher e assistir um filme, procurei uma agência de designer e comecei a desenvolver as telas e a partir daí procurei uma galera pra fazer a parte de programação. Mas muita gente ajudou e ainda ajuda.

O Cinema é: Já existem, no mercado, muitos aplicativos como o IMDB e o Alfred que oferecem o mesmo tipo de serviço que o MateRate. Qual o diferencial dele em relação aos outros?

Felipe: Eu conheço bem o IMDB, é o maior site de filmes do mundo e era uma referência para mim quando eu escolhia filmes por conta própria. É um site incrível. O Alfred é um aplicativo interessante, mas é mais voltado para o cinema, não para seriados ou para sugestões para assistir em casa. Nenhum deles ajuda, por exemplo, a escolher ao que assistir no NOW ou no Netflix, e muito menos nas plataformas de aluguel e de compra que, hoje, estão cada vez mais em desuso.

O Mate Rate funciona da seguinte maneira: primeiro ele começa a entender o seu gosto. Assim que você baixa o aplicativo, ele oferece uma lista enorme de filmes e é preciso que se avalie no mínimo 10 - numa escala que varia de “Boo”, como pior nota, a “Wow" como a maior…

Em seguida, você pode escolher onde irá assistir ao filme: se vai ao cinema, se quer assistir em casa. O catálogo das plataformas estão lá: Netflix, Now, Amazon...

Finalmente ele te pergunta com quem você vai assistir ao filme ou ao seriado, podendo marcar a pessoa, pegar o catálogo disponível e mesclar os gostos.

Por fim, tem um filtro geral que você pode escolher de acordo com a sua vontade, por exemplo, eu só tenho 1h30min para assistir ao filme, e aí o MateRate te oferecerá opções de filme com no máximo 1h30.

O Cinema é: O MateRate é o primeiro aplicativo que você desenvolveu?

Felipe: Sim, é meu primeiro aplicativo.

O Cinema é: Você tem outras ideias de desenvolvimento de aplicativo?

Felipe:Eu até tenho! Tenho muitas ideias aqui para desenvolvimento de aplicativos voltados para política, mas isso é um projeto para o futuro. Por enquanto estou só no aplicativo de cinema mesmo, não dá para abraçar o mundo todo de uma vez!

E aí? Já baixaram o MateRate? Segue o link:

https://materate.com/




quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A MATA NEGRA


Não leia este livro... você pode se arrepender

Com estreia prevista para o dia 06 de dezembro, a espera pelo longa de terror nacional A Mata Negra está chegando ao fim. Dirigido por Rodrigo Aragão, a história se passa numa floresta do interior do Brasil, onde uma garota encontra o Livro Perdido de Cipriano, cuja magia sombria, além de outorgar poder e riqueza para aquele que o possui, é capaz de libertar uma terrível maldição sobre a Terra.

A produção é uma parceria da distribuidora Elo Company com a Cinemark, que abre novo nicho para o cinema brasileiro botar para quebrar com o terror, além de explorar os valores e costumes da cultura popular brasileira, sendo o quinto filme que o diretor e a produtora Fábulas Negras realizam em conjunto.

As sessões acontecerão em 20 salas de 19 cidades pelo Projeta às 7 da Cinemark.

Assista o trailer abaixo!



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

DUAS RAINHAS


Quando duas rainhas resolvem brigar, elas fazem história!


As indicadas ao Oscar, Saoirse Ronan e Margot Robbie são destaque nos novos cartazes de “Duas Rainhas” (Mary Queen of Scots) – longa da diretora Josie Rourke, que chega aos cinemas em 14 de fevereiro de 2019 para contar uma das disputas mais importantes da história da Inglaterra e da Escócia.

Com distribuição da Universal Pictures, a produção explora a vida turbulenta de Mary Stuart. Rainha da França aos 16 anos e viúva aos 18, Mary luta contra a pressão de se casar novamente e, em vez disso, decide retornar ao seu país de origem para recuperar seu trono que está sob comando de Elizabeth I, sua prima e rival. Determinada, Mary afirma sua reinvindidação de governar a Inglaterra ameaçando a soberania de Elizabeth.

Com roteiro de Beau Willimon, de “House of Cards”, o drama é baseado no livro “Queen of Scots: The True Life of Mary Stuart”, de John Guy. No elenco, além de Saoirse Ronan e Margot Robbie, estão Jack Lowden, Joe Alwyn, Gemma Chan, Martin Compston, Ismael Cordova, Brendan Coyle, Ian Hart, Adrian Lester, James McArdle, David Tennant e Guy Pearce.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

THE LAST KINGDOM

LANÇAMENTO DA 3ª TEMPORADA - 20 DE NOVEMBRO

De Wessex, o último reino, vem a semente da criação da Inglaterra

A terceira temporada da série The Last Kingdom será lançada na Netflix no dia 20 de novembro. Para quem ainda não assistiu as duas primeiras, ainda dá tempo de maratonar antes do lançamento!

The Last Kingdom é baseada na aclamada obra do escritor de ficção histórica, Bernard Cornwell – As crônicas saxônicas. Bem fiel aos livros, o seriado conta a história de Uthred, filho de Uthred, um guerreiro saxão que, apesar de ter sido criado por dinamarqueses, acaba servindo a Alfredo, rei de Wessex, e é um prato cheio para quem gosta de história e quer conhecer o início da formação do país que hoje chamamos de Inglaterra e que influencia o mundo todo.

Vale a pena conferir!

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

BOHEMIAN RHAPSODY


Muito já foi dito acerca do filme que conta a história do ídolo do rock, Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, que estreou no último dia 02, e a crítica acertou em cheio.

O filme, apesar de bem longo (2h 14 min), pula partes da linha cronológica que deveriam ter sido contadas, como a transição do começo do Queen para o sucesso. Apesar da trilha sonora incrível, não consegue emocionar, a edição não deixa que se chegue ao clímax das músicas, principalmente no daquela que dá nome ao longa (Bohemian Rhapsody); talvez porque os atores tenham dublado e não cantado de verdade; talvez porque Remi Malek, que interpreta Mercury, tenha se preocupado demais com a linguagem corporal e deixado a emocional de lado.

E apesar de tudo isso, ainda vale a pena assistir... porque o Queen é o Queen, e é disso que estamos falando!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

MUSEU

O maior roubo da história do México ocorreu na véspera do Natal de 1985....


Com lançamento na próxima semana no México, o filme Museu prepara sua chegada também em terras brasileiras, com estreia dia 8 de novembro. A obra que traz o ator Gael García Bernal estreará no nos cinemas brasileiros com distribuição da Supo Mungam Films.


SINOPSE

Baseado em fatos reais, MUSEU conta a história de Juan Nuñez (Gael García Bernal) e Benjamin Wilson (Leonardo Ortizgris) que na noite da véspera de Natal de 1985 roubam o Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México. A magnitude do crime é imensa e leva esses jovens indolentes a um caminho descontrolado, que testará sua amizade. A investida no museu permitiu o roubo de mais de 100 peças, muitas delas da cultura maia. E os ladrões, longe de serem profissionais, eram dois estudantes de veterinária.

O filme recebeu o prêmio Urso de Prata de melhor roteiro no Festival de Berlim e foi aclamado pela crítica.

Confira o trailer abaixo!



terça-feira, 6 de novembro de 2018

ILHA DOS CACHORROS



Diretor traz para a segunda animação uma história futurística imersa em referências do cinema de Akira Kurosawa


Distribuído pela Fox Home Entertainment, Ilha dos Cachorros (Isle of Dogs, 2018) chega às plataformas digitais, para locação e compra, dia 8 de novembro. Com direção, produção e roteiro de Wes Anderson, a animação em stop motion ganha voz com Bryan Cranston (Breaking Bad), Edward Norton (Clube da Luta), Bill Murray (O Grande Hotel Budapeste), Jeff Goldblum (Jurassic Park), Greta Gerwig (Francis Ha), Scarlett Johansson (Os Vingadores) e Tilda Swinton (Doutor Estranho).

SINOPSE
Atari Kobayashi é um garoto japonês de 12 anos de idade. Ele mora na cidade de Megasaki, sob tutela do corrupto prefeito Kobayashi. O político aprova uma nova lei que proíbe os cachorros de morarem no local, fazendo com que todos os animais sejam enviados a uma ilha vizinha repleta de lixo. Como não aceita se separar do cachorro Spots, Atari convoca os amigos, rouba um jato em miniatura e parte em busca de seu fiel companheiro, aventura que transforma completamente a vida da cidade. 

Confira o trailer abaixo!



sábado, 3 de novembro de 2018

A MALDIÇÃO DA RESIDÊNCIA HILL


Muito e ainda mais pode ser falado sobre A Maldição da Residência Hill, série da Netflix dirigida por Mike Flanagan e baseada no livro de Shirley Jackson. E não é fácil colocar, em poucas linhas, muitas das impressões que se podem tirar de sua “leitura”.

O terror é um gênero que incomoda muita gente, principalmente os mais propensos a sustos e os impressionáveis... mas A Maldição da Residência Hill não se trata somente disso, está mais para um thriller psicológico, ou seja, é um terror bem direcionado... para a mente dos personagens – uma família de sete pessoas (número bastante significativo), pai, mãe e cinco filhos, que se mudam para uma mansão supostamente mal assombrada... mas será mesmo?

A história tem como base os poucos meses que a família Crain passa na Residência Hill, preenchidos por vários “episódios” estranhos, para dizer o mínimo, mas que nos permitem conhecer a essência de cada personagem, seu caráter, suas propensões. O que acontece depois que eles saem é somente consequência disso. E o fato de os acontecimentos serem contados de forma não linear, transitando entre passado e presente, mudando de ponto de vista a cada episódio, somente reforça a curiosidade e a ansiedade do espectador pelo por vir.

Os “monstros” existiam mesmo? Por que alguns dos Crain os viam e outros não? E por que os “monstros” que apareciam para cada um eram diferentes? A sra. Crain tinha realmente problemas mentais? Ela passou isso para os filhos (principalmente para a filha mais nova)?. O sr. Crain poderia ter protegido a família? Essas são as questões, e são elas que nos atormentam ao longo da “leitura” do seriado, e não os “monstros”, fantasmas e afins.

Os clichês do terror são secundários – notados, sim, obviamente, mas secundários -, e o foco do espectador é tentar decifrar cada um dos personagens, o efeito do que se passou na Residência em cada um deles e como isso se refletiu em suas vidas.

A Maldição da Residência Hill é um “terror” de alto nível, pode-se dizer com toda a certeza, e entendemos que não é necessária uma segunda temporada porque houve um fim, e um fim muito bem amarrado e consistente. Mas uma coisa podemos dizer por certo: As coisas que andavam por lá, andavam juntas.