sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

CRÍTICA MOGLI - ENTRE DOIS MUNDOS


A famosa história do menino lobo ganhou, recentemente, mais uma versão em Mogli – Entre dois mundos, que não foi bem o que se pode chamar de sucesso. Quem assistiu o desenho animado da Disney, de 1968, sente na hora a diferença principal entre ele e o novo live action da Netflix – o clima sombrio e dramático que o diretor Andy Serkis deu à sua produção.

Em 1968 tínhamos um garoto que se divertia na selva com seus amigos Baloo e Bagheera. Aquele, antes um urso brincalhão e irresponsável, agora se torna um professor velho e rígido, e a pantera, que na animação também era mais sensata, era muito mais leve do que a de agora – um animal que viveu em cativeiro e foi torturado pelos homens antes de voltar à selva e à liberdade. Shere Khan, o tigre, retorna como vilão, mas não é o único, porque os homens assustam tanto os animais quanto o grande felino.

Nem em meio a sua própria espécie Mogli encontra muita felicidade, já que o homem de quem mais se aproxima quando finalmente se integra à vila perto da selva se revela um caçador sem qualquer moral.

Ademais, o fato de o personagem principal não chegar à idade adulta pode parecer, a princípio, muito interessante, mas se formos pensar bem, seria mais adequado que ele crescesse. É que o espírito violento e vingativo que toma conta da criança torna as coisas muito pesadas... especialmente para o público juvenil. Não há alegria nem trilha sonora divertida. Os sentimentos que o cineasta buscou provocar foram outros.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

CRÍTICA BATALHAS


Batalhas conta a história de Amalie (Lisa Teige), uma jovem dançarina norueguesa que tem uma vida bastante confortável e certinha, sem qualquer preocupação. Um dia, porém, é despejada de casa junto com o pai, que tinha perdido tudo em razão da má gestão de seus negócios (essa parte não é bem explicada). Tomada por vergonha, ela se recusa a contar o que aconteceu às amigas e ao namorado, Aksel (Vebjørn Enger).

Sem espaço para praticar dança, que é o que mais ama na vida, Amalie procura um lugar apropriado e acaba conhecendo Mikael (Fabian Svegaard Tapia) e o Hip Hop. De classe claramente inferior à dela, Mikael lhe apresenta uma forma de dançar muito mais libertadora do que a que ela conhecia (Amalie treina com uma professora muito rígida e as colegas são competitivas).

Batalhas não tem nada demais, é previsível, bem “manjado”. Amalie é a típica patricinha asquerosa que conhece um mundo diferente e faz coisas nojentas por vergonha – o que é absolutamente sem sentido no contexto da história, já que seu pai é amoroso, suas amigas muito legais e o namorado carinhoso -, o que torna difícil torcer por ela.

Mas apesar de sabermos tudo o que vai acontecer, é um filme que flui bem e as cenas de dança são bastante legais, não obstante a trilha sonora poder ter sido bem melhor. É uma boa pedida para quem gosta de filmes leves, que não precisa pensar muito e uma boa pedida para relaxar e passar o tempo.

sábado, 22 de dezembro de 2018

CRÍTICA CAIXA DE PÁSSAROS

Caixa de Pássaros estreou na última sexta-feira (21) e é o nome da nova produção da Netflix, que nos conta a história de Malorie (Sandra Bullock) e seus filhos, Garoto e Garota, numa jornada de sobrevivência e angústia.

Baseado na obra literária de Josh Maleman, é um suspense/terror que se passa em um mundo pós apocalíptico em que, de repente, pessoas começam a se suicidar após verem uma “criatura”. Mas o que era? Se você abrir os olhos descobrirá, mas no momento seguinte estará morto por suas próprias mãos.

Em termos gerais, o filme é muito bom e não deixa muito a desejar. Hollywood já aprendeu há tempos a contar histórias cuja linha de tempo não é linear e faz isso bem, com um porém aqui e outro ali. Em Caixa de Pássaros, o futuro, que se passa quando Malorie e seus filhos estão tentando atravessar um rio de olhos vendados, poderia ter ficado melhor amarrado com o passado, mas ainda assim não afeta o entendimento do espectador.

O ponto forte, no entanto, é a atuação do elenco. Bullock está perfeita. Malorie não é uma personagem fácil de se interpretar – é uma mulher que se vê grávida em meio a um apocalipse e precisa proteger duas crianças de algo contra o qual não se pode lutar... pelo menos de olhos abertos. Então ela se torna uma pessoa extremamente tensa e estressada, fria até, já que precisa ficar alerta vinte e quatro horas por dia, lidando com a escassez de comida, se equilibrando no limite da sobrevivência. E as crianças que interpretam os filhos dela também são talento puro, não dá pra acreditar no quanto elas interpretam bem.

O único senão, talvez, está em um ponto que deveria ter sido melhor explorado: o som - principalmente através da audição dos pequenos. No filme, para se saber que a “criatura” estava próxima, folhas se levantam ao vento e rodopiam, porém os personagens, nas cenas externas, estão sempre vendados! Esse detalhe quebra um pouco a ligação do expectador com o mundo de Malorie e seus filhos. Eles só conseguem ouvir... e as crianças eram treinadas para isso desde que nasceram. Tudo, naquele momento da travessia do rio, dependia da audição delas, porque a visão estava limitada, folhas não poderiam ser vistas. Foi um pequeno descuido que, no entanto, não chega a atrapalhar a produção. Tirando esse detalhe, a trilha sonora está muito bem, obrigada, não há o que reclamar.


Por isso não se enganem! Caixa de Pássaros merece muito ser visto e é uma ótima pedida para entretenimento, além de dar o que pensar, como todas as histórias que se passam após um apocalipse...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

CRÍTICA "AQUAMAN"

A lenda da cidade perdida de Atlântida existia bem antes de nós e continuará a existir até depois que não estivermos mais aqui, e é com base nela que um dos melhores filmes do ano foi feito. Aquaman superou em muito as expectativas em vários sentidos.

O fato de Jason Momoa assumir o papel do herói do título por si só chamou a atenção do público de imediato, que queria ver o Khal Drogo de Game of Thrones novamente em ação, mas o elenco de peso conseguiu levar definitivamente a produção ao triunfo que já era esperado, com Nicole Kidman, Amber Heard, Willem Defoe e Patrick Wilson como o vilão Orm.

Os efeitos especiais são impressionantes, principalmente porque grande parte da história se passa debaixo d’água, mas o que chama mais atenção é a mixagem de som. A trilha sonora é muito boa, porém é incrível o que se faz quando os personagens falam enquanto estão dentro de ambientes aquáticos. Entendemos aqui que o Oscar dessa categoria já está ganho.

O resumo é que Aquaman sem dúvida é o melhor filme da DC já feito, quiçá o melhor filme do ano, e mais do que vale a pena ir assistir no cinema, para aproveitar todos os recursos (e principalmente o de som!).

Para quem ainda não viu, segue o trailer para atiçar a curiosidade!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

CRÍTICA A NOSSA ESPERA


O filme francês A Nossa Espera fez sua estreia mundial na Semana da Crítica, no festival de Cannes 2018, mas só chegará aos cinemas brasileiros em 03 janeiro de 2019. Estrelado por Romain Duris (Todo o Dinheiro do Mundo), conta a história de Olivier (Duris), um operário que se vê abandonado sem aviso pela mulher, Laura (Lucie Debay), com seus dois filhos pequenos, Elliot (Basile Grunberger) e Rose (Lena Girard Voss). A família então tem que se adaptar à vida sem ela, o que se mostra uma tarefa árdua de se realizar.

O filme não tem nada de especial e nem é nenhuma obra prima - parado, quase sem trilha sonora, com vários minutos de silêncio que poderiam ter diminuído o tempo de duração. A atuação de Duris não deixa a desejar, mas as estrelas da produção são com certeza os atores mirins, que interpretam os filhos de Olivier, Elliot e Rose. Estes sim dão um show!
                                                                                                                                
Quem é fã do cinema francês, não vai se decepcionar, mas há filmes melhores...

Confira o trailer abaixo!


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

JÁ JÁ NOS CINEMAS - A ESPOSA

A Esposa: Atrás de todo grande homem, existe uma mulher maior ainda.”

Enquanto viaja para Estocolmo com o marido, que receberá o Prêmio Nobel de Literatura, Joan (Glenn Close) questiona suas escolhas de vida. Durante os 40 anos de casamento, ela sacrificou seu talento, sonhos e ambições, para apoiar o carismático Joe (Jonathan Pryce) e sua carreira literária. Assediada por um jornalista (Christian Slater) ávido por escrever uma escandalosa biografia de Joe, agora Joan enfrentará o maior sacrifício de sua vida e alguns segredos há muito enterrados finalmente virão à tona.

A Esposa estreia nos cinemas no dia 10 de janeiro.

Confira o trailer abaixo!



Fonte: Sinny Assessoria de Comunicação

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

AMIGOS PARA SEMPRE


Versão americana do fenômeno mundial “Intocáveis”, Amigos para sempre conta a história de Philippe (Bryan Cranston) é um aristocrata rico que fica tetraplégico após sofrer um acidente de parapente. Ele precisa de um assistente e decide contratar Dell (Kevin Heart), um jovem pobre, com registro criminal que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Entre o aprendizado da função e diversas gafes, Philippe se afeiçoa por Dell já que ele não o trata como um coitado. Surge então uma improvável amizade quando cada um cpnhece melhor o mundo do outro.

Embora o diretor Neil Burger tivesse imensa admiração pelo original francês, ele foi bem claro ao falar com Blumenthal, Black e Tisch que  achava que uma adaptação em inglês poderia levar a história a um nível inteiramente novo  ao público americano. Burger foi bastante específico sobre o que ele imaginou para o filme, mas foi sua capacidade de colaborar com os produtores, bem como com o escritor Jon Hartmere, que acabou materializando o roteiro.

O filme estreia dia 10 de janeiro de 2019.

Confira o trailer abaixo!


Fonte: Califórnia Filmes (assessoria de imprensa).

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

PERFUME (PARFUM)


A Netflix anuncia mais uma vez a estreia da série O Perfume (Parfum), dessa vez com a divulgação do trailer da primeira temporada, que terá somente seis episódios. Depois do sucesso de Dark, as séries alemãs vêm conquistando o público, e O Perfume promete seguir o mesmo caminho.

Baseada na obra de Patrick Süskind, que também já foi adaptada para o cinema em 2006 (Perfume, a história de um assassino), e cuja trama se passa no século XVIII, na televisão estaremos em época contemporânea, quando um criminologista é chamado para investigar uma série de assassinatos ocorridos em um internato francês para meninos. O grupo suspeito tem uma peculiar adoração por perfumes e, supostamente, um serial killer conseguiu manipular suas vítimas utilizando aromas específicos.

Perfume tem estreia marcada para o dia 21 de dezembro. Confira o trailer!



sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

A LISTA DO GLOBO DE OURO


A lista de indicados para o Globo de Ouro 2019 finalmente foi divulgada ontem (06/12). Essa será a 67ª edição de uma das mais importantes premiações para cinema e TV nos EUA, promovida pela Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood.



Vinte e cinco categorias serão premiadas. No cinema, o filme “Vice” lidera com seis indicações, entre elas, a de melhor filme de comédia ou musical, melhor ator em filme de comédia para Christian Bale e de melhor atriz coadjuvante para Amy Adams, além de melhor diretor para Adam Mckay. O filme só estreia no Brasil em 31 de janeiro de 2019.





Em seguida, com cinco indicações, vem o emocionante “Nasce uma Estrela”, incluindo melhor filme de drama e melhor atriz em filme de drama para Lady Gaga. Bradley Cooper concorre em duas categorias – melhor ator em filme de drama e melhor diretor. “Shallow”, é claro, concorre a melhor canção original.




Também se encontram na lista de melhor filme de drama, “Pantera Negra”; o aclamado “Bohemian Rhapsody, que colocou Ramy Malek como indicado a melhor ator em filme de drama; “Infiltrado na Klan” e “Se a rua Bale falasse” (com data de estreia para 24 de janeiro de 2019).




Outros nomes de peso se encontram listados, como Glenn Close, por “A esposa”, Charlize Theron, por “Tully” e Claire Foy por “Primeiro homem”.



Já para a TV, os indicados a melhor série de drama foram “The Americans Bodyguard”,  Homecoming”, “Killing Eve”, e “Pose”. Caitriona Balfe concorre a melhor atriz em série de drama por sua atuação em “Outlander”, assim como Julia Roberts por “Homecoming”. Na mesma categoria, para melhor ator, estão Jason Bateman por “Ozark” e Stephan James, também por  Homecoming”.


Nas séries de comédia ou musical, concorrem “Barry”, “The Good Place”, “Kidding”, “The Kominsky Method” e “The Marvelous Mrs. Maisel”.

E então? Gostaram da lisa? Confira a íntegra no link abaixo!




terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O BEIJO NO ASFALTO



Com estreia marcada para 6 de dezembro, “O BEIJO NO ASFALTO”, acaba de divulgar o trailer oficial. Numa adaptação ousada e diferente, que mescla teatro e cinema em preto e branco, Murilo Benício faz sua estreia na direção no filme “O BEIJO NO ASFALTO”, peça escrita por Nelson Rodrigues e encenada pela primeira vez nos palcos em 1961. O longa traz um elenco de peso: Fernanda Montenegro, Débora Falabella, Lázaro Ramos, Stênio Garcia, Otávio Müller e Augusto Madeira.

Na trama, Lázaro Ramos vive Arandir, um homem que, sem pensar, atende ao pedido de um beijo na boca feito por outro homem prestes a morrer ao ser atropelado na Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro. Tal gesto banal vira uma matéria sensacionalista de Amado (Otávio Müller), um repórter que cria uma fake news e passa a explorar o beijo entre dois homens para vender mais jornal. A versão criada pelo jornalista incita a polícia a investigar uma suposta ligação entre Arandir e o morto e cria dúvidas na cabeça de Selminha (Débora Falabella), mulher de Arandir e filha de Aprígio (Stênio Garcia), que, misteriosamente, insiste na ideia de que presenciou o beijo, quando, na verdade, estava de costas.

Exibido na 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o elenco é um dos grandes destaques do filme, que também tem participação da atriz Fernanda Montenegro.

Além de dirigir, Murilo Benício é produtor e roteirista do filme.

Confira o trailer abaixo!





sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CHÁ COM AS DAMAS


Relembrar é viver!

Quem disse que uma conversa entre quatro amigos da terceira idade não pode ser divertida? De tempos em tempos, quatro amigas de longa data se encontram para uma tarde de chá no interior da Inglaterra para conversar, relembrar e rir, e dessa vez nós somos convidados para assistir a essa reunião com as divertidas e extraordinárias atrizes, as Dames Judi Dench, Maggie Smith, Eileen Atkins e Joan Plowright.

O filme, que estreia no dia 13 de dezembro já é aclamado pela crítica que o classificou como divertido (The Guardian), charmoso (Variety), encantador (The Playlist) e delicioso (Rolling Stones).

E então? Animou? Confira o trailer abaixo!





terça-feira, 27 de novembro de 2018

CRÍTICA THE SINNER



Quem é o pecador?

Será que somente um pecador pode entender o outro? Se respondermos esta pergunta depois de assistir a The Sinner a resposta será sim. Nenhum adjetivo que não seja “excelente” pode definir essa série de investigação policial dos criadores Bradford Winters e Liz W. Garcia, que manteve o alto padrão em seu segundo ano de exibição.

Dessa vez, Cora (Jessica Biel) dá lugar a Julian (Elisha Henig), tornando a segunda parte totalmente independente da primeira – que é melhor, mas não tira o mérito da continuação. A narrativa não linear da história, que foi perfeita na temporada de estreia, nos levando a construir o caso exatamente junto com o detetive Harry Ambrose (Bill Pullman), não teve rigorosamente o mesmo sucesso na temporada que se seguiu, mas não diminuiu o status de “excelente” do seriado.

Ambrose continua sendo peculiar, desafiando o mundo para ajudar prisioneiros condenados, simplesmente por não se conformar que o crime cometido fosse punido por si só. Sua “empatia” pelos criminosos leva a muitos questionamentos sobre sua conduta dentro da própria polícia, mas no final, seus casos terminam por traçar o mais puro sentido de justiça.

O experiente detetive, totalmente frustrado em sua vida pessoal, não se detém diante dos valores morais que podem impedir um julgamento correto do criminoso, o que retira o caráter clichê que poderia ter sido atribuído a ele simplesmente por ser um detetive, um justiceiro, um “mocinho”. E é isso que torna The Sinner singular. Quem realmente é O Pecador? Ambrose ou os criminosos que são postos em seu caminho?

Ao que parece, haverá uma terceira temporada. Aguardamos ansiosos pela nova história e esperamos que seja tão boa (ou melhor!) do que as anteriores. Potencial tem!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

MATERATE: Criador do aplicativo de cinema concede entrevista exclusiva a O Cinema É


MateRate: Esse é para o cinéfilo e viciados em seriados!

Você já conhece o MateRate? O Cinema é entrevistou o criador do aplicativo voltado para os cinéfilos e viciados em série de plantão que promete ser um sucesso! O administrador de empresas carioca Felipe Esteves, de 34 anos, nos contou sobre suas ideias, como desenvolveu a plataforma e como ela funciona. Confira a entrevista na íntegra.

O Cinema é: Você é cinéfilo?

Felipe: Sou, desde criancinha.

O Cinema é: Como surgiu a ideia para o aplicativo?

Felipe: Como eu assisto muitos filmes desde moleque, meus amigos sempre recorreram a mim para descobrir o que assistir. Isso, inevitavelmente, sempre deu um certo trabalho, ainda mais quando você vai ficando mais velho…! E eu achava que esse trabalho era sem sentido com a evolução tecnológica que nós temos disponível. Tinha que existir uma maneira muito mais fácil de fazer essas recomendações. Então desenvolvi o aplicativo pensando em como eu fazia para manter as pessoas atualizadas e nas próprias pessoas e seus interesses.

O Cinema é: Ele já está pronto para utilização?

Felipe: Sim, já está pronto, tanto na App Store quanto na Play Store. Tem dois meses que ele está operando, e estou aberto a críticas construtivas.

O Cinema é: Você o desenvolveu sozinho?

Contei com a ajuda de muita gente, apesar de ter começado sozinho. Depois de ter uma ideia do que eu queria, que era ajudar as pessoas a escolher e assistir um filme, procurei uma agência de designer e comecei a desenvolver as telas e a partir daí procurei uma galera pra fazer a parte de programação. Mas muita gente ajudou e ainda ajuda.

O Cinema é: Já existem, no mercado, muitos aplicativos como o IMDB e o Alfred que oferecem o mesmo tipo de serviço que o MateRate. Qual o diferencial dele em relação aos outros?

Felipe: Eu conheço bem o IMDB, é o maior site de filmes do mundo e era uma referência para mim quando eu escolhia filmes por conta própria. É um site incrível. O Alfred é um aplicativo interessante, mas é mais voltado para o cinema, não para seriados ou para sugestões para assistir em casa. Nenhum deles ajuda, por exemplo, a escolher ao que assistir no NOW ou no Netflix, e muito menos nas plataformas de aluguel e de compra que, hoje, estão cada vez mais em desuso.

O Mate Rate funciona da seguinte maneira: primeiro ele começa a entender o seu gosto. Assim que você baixa o aplicativo, ele oferece uma lista enorme de filmes e é preciso que se avalie no mínimo 10 - numa escala que varia de “Boo”, como pior nota, a “Wow" como a maior…

Em seguida, você pode escolher onde irá assistir ao filme: se vai ao cinema, se quer assistir em casa. O catálogo das plataformas estão lá: Netflix, Now, Amazon...

Finalmente ele te pergunta com quem você vai assistir ao filme ou ao seriado, podendo marcar a pessoa, pegar o catálogo disponível e mesclar os gostos.

Por fim, tem um filtro geral que você pode escolher de acordo com a sua vontade, por exemplo, eu só tenho 1h30min para assistir ao filme, e aí o MateRate te oferecerá opções de filme com no máximo 1h30.

O Cinema é: O MateRate é o primeiro aplicativo que você desenvolveu?

Felipe: Sim, é meu primeiro aplicativo.

O Cinema é: Você tem outras ideias de desenvolvimento de aplicativo?

Felipe:Eu até tenho! Tenho muitas ideias aqui para desenvolvimento de aplicativos voltados para política, mas isso é um projeto para o futuro. Por enquanto estou só no aplicativo de cinema mesmo, não dá para abraçar o mundo todo de uma vez!

E aí? Já baixaram o MateRate? Segue o link:

https://materate.com/




quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A MATA NEGRA


Não leia este livro... você pode se arrepender

Com estreia prevista para o dia 06 de dezembro, a espera pelo longa de terror nacional A Mata Negra está chegando ao fim. Dirigido por Rodrigo Aragão, a história se passa numa floresta do interior do Brasil, onde uma garota encontra o Livro Perdido de Cipriano, cuja magia sombria, além de outorgar poder e riqueza para aquele que o possui, é capaz de libertar uma terrível maldição sobre a Terra.

A produção é uma parceria da distribuidora Elo Company com a Cinemark, que abre novo nicho para o cinema brasileiro botar para quebrar com o terror, além de explorar os valores e costumes da cultura popular brasileira, sendo o quinto filme que o diretor e a produtora Fábulas Negras realizam em conjunto.

As sessões acontecerão em 20 salas de 19 cidades pelo Projeta às 7 da Cinemark.

Assista o trailer abaixo!



quarta-feira, 21 de novembro de 2018

DUAS RAINHAS


Quando duas rainhas resolvem brigar, elas fazem história!


As indicadas ao Oscar, Saoirse Ronan e Margot Robbie são destaque nos novos cartazes de “Duas Rainhas” (Mary Queen of Scots) – longa da diretora Josie Rourke, que chega aos cinemas em 14 de fevereiro de 2019 para contar uma das disputas mais importantes da história da Inglaterra e da Escócia.

Com distribuição da Universal Pictures, a produção explora a vida turbulenta de Mary Stuart. Rainha da França aos 16 anos e viúva aos 18, Mary luta contra a pressão de se casar novamente e, em vez disso, decide retornar ao seu país de origem para recuperar seu trono que está sob comando de Elizabeth I, sua prima e rival. Determinada, Mary afirma sua reinvindidação de governar a Inglaterra ameaçando a soberania de Elizabeth.

Com roteiro de Beau Willimon, de “House of Cards”, o drama é baseado no livro “Queen of Scots: The True Life of Mary Stuart”, de John Guy. No elenco, além de Saoirse Ronan e Margot Robbie, estão Jack Lowden, Joe Alwyn, Gemma Chan, Martin Compston, Ismael Cordova, Brendan Coyle, Ian Hart, Adrian Lester, James McArdle, David Tennant e Guy Pearce.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

THE LAST KINGDOM

LANÇAMENTO DA 3ª TEMPORADA - 20 DE NOVEMBRO

De Wessex, o último reino, vem a semente da criação da Inglaterra

A terceira temporada da série The Last Kingdom será lançada na Netflix no dia 20 de novembro. Para quem ainda não assistiu as duas primeiras, ainda dá tempo de maratonar antes do lançamento!

The Last Kingdom é baseada na aclamada obra do escritor de ficção histórica, Bernard Cornwell – As crônicas saxônicas. Bem fiel aos livros, o seriado conta a história de Uthred, filho de Uthred, um guerreiro saxão que, apesar de ter sido criado por dinamarqueses, acaba servindo a Alfredo, rei de Wessex, e é um prato cheio para quem gosta de história e quer conhecer o início da formação do país que hoje chamamos de Inglaterra e que influencia o mundo todo.

Vale a pena conferir!

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

BOHEMIAN RHAPSODY


Muito já foi dito acerca do filme que conta a história do ídolo do rock, Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, que estreou no último dia 02, e a crítica acertou em cheio.

O filme, apesar de bem longo (2h 14 min), pula partes da linha cronológica que deveriam ter sido contadas, como a transição do começo do Queen para o sucesso. Apesar da trilha sonora incrível, não consegue emocionar, a edição não deixa que se chegue ao clímax das músicas, principalmente no daquela que dá nome ao longa (Bohemian Rhapsody); talvez porque os atores tenham dublado e não cantado de verdade; talvez porque Remi Malek, que interpreta Mercury, tenha se preocupado demais com a linguagem corporal e deixado a emocional de lado.

E apesar de tudo isso, ainda vale a pena assistir... porque o Queen é o Queen, e é disso que estamos falando!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

MUSEU

O maior roubo da história do México ocorreu na véspera do Natal de 1985....


Com lançamento na próxima semana no México, o filme Museu prepara sua chegada também em terras brasileiras, com estreia dia 8 de novembro. A obra que traz o ator Gael García Bernal estreará no nos cinemas brasileiros com distribuição da Supo Mungam Films.


SINOPSE

Baseado em fatos reais, MUSEU conta a história de Juan Nuñez (Gael García Bernal) e Benjamin Wilson (Leonardo Ortizgris) que na noite da véspera de Natal de 1985 roubam o Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México. A magnitude do crime é imensa e leva esses jovens indolentes a um caminho descontrolado, que testará sua amizade. A investida no museu permitiu o roubo de mais de 100 peças, muitas delas da cultura maia. E os ladrões, longe de serem profissionais, eram dois estudantes de veterinária.

O filme recebeu o prêmio Urso de Prata de melhor roteiro no Festival de Berlim e foi aclamado pela crítica.

Confira o trailer abaixo!



terça-feira, 6 de novembro de 2018

ILHA DOS CACHORROS



Diretor traz para a segunda animação uma história futurística imersa em referências do cinema de Akira Kurosawa


Distribuído pela Fox Home Entertainment, Ilha dos Cachorros (Isle of Dogs, 2018) chega às plataformas digitais, para locação e compra, dia 8 de novembro. Com direção, produção e roteiro de Wes Anderson, a animação em stop motion ganha voz com Bryan Cranston (Breaking Bad), Edward Norton (Clube da Luta), Bill Murray (O Grande Hotel Budapeste), Jeff Goldblum (Jurassic Park), Greta Gerwig (Francis Ha), Scarlett Johansson (Os Vingadores) e Tilda Swinton (Doutor Estranho).

SINOPSE
Atari Kobayashi é um garoto japonês de 12 anos de idade. Ele mora na cidade de Megasaki, sob tutela do corrupto prefeito Kobayashi. O político aprova uma nova lei que proíbe os cachorros de morarem no local, fazendo com que todos os animais sejam enviados a uma ilha vizinha repleta de lixo. Como não aceita se separar do cachorro Spots, Atari convoca os amigos, rouba um jato em miniatura e parte em busca de seu fiel companheiro, aventura que transforma completamente a vida da cidade. 

Confira o trailer abaixo!



sábado, 3 de novembro de 2018

A MALDIÇÃO DA RESIDÊNCIA HILL


Muito e ainda mais pode ser falado sobre A Maldição da Residência Hill, série da Netflix dirigida por Mike Flanagan e baseada no livro de Shirley Jackson. E não é fácil colocar, em poucas linhas, muitas das impressões que se podem tirar de sua “leitura”.

O terror é um gênero que incomoda muita gente, principalmente os mais propensos a sustos e os impressionáveis... mas A Maldição da Residência Hill não se trata somente disso, está mais para um thriller psicológico, ou seja, é um terror bem direcionado... para a mente dos personagens – uma família de sete pessoas (número bastante significativo), pai, mãe e cinco filhos, que se mudam para uma mansão supostamente mal assombrada... mas será mesmo?

A história tem como base os poucos meses que a família Crain passa na Residência Hill, preenchidos por vários “episódios” estranhos, para dizer o mínimo, mas que nos permitem conhecer a essência de cada personagem, seu caráter, suas propensões. O que acontece depois que eles saem é somente consequência disso. E o fato de os acontecimentos serem contados de forma não linear, transitando entre passado e presente, mudando de ponto de vista a cada episódio, somente reforça a curiosidade e a ansiedade do espectador pelo por vir.

Os “monstros” existiam mesmo? Por que alguns dos Crain os viam e outros não? E por que os “monstros” que apareciam para cada um eram diferentes? A sra. Crain tinha realmente problemas mentais? Ela passou isso para os filhos (principalmente para a filha mais nova)?. O sr. Crain poderia ter protegido a família? Essas são as questões, e são elas que nos atormentam ao longo da “leitura” do seriado, e não os “monstros”, fantasmas e afins.

Os clichês do terror são secundários – notados, sim, obviamente, mas secundários -, e o foco do espectador é tentar decifrar cada um dos personagens, o efeito do que se passou na Residência em cada um deles e como isso se refletiu em suas vidas.

A Maldição da Residência Hill é um “terror” de alto nível, pode-se dizer com toda a certeza, e entendemos que não é necessária uma segunda temporada porque houve um fim, e um fim muito bem amarrado e consistente. Mas uma coisa podemos dizer por certo: As coisas que andavam por lá, andavam juntas.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O PRIMEIRO HOMEM


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O primeiro homem, do diretor Damien Chazelle (La La Land, Whiplash: em busca da perfeição), foi a maior quebra de expectativa do ano. A ideia de mostrar a história da vida pessoal de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua, foi interessante, mas o filme acabou por se mostrar denso, melancólico, piegas até. E longo... muito longo.

Não há dúvidas de que o jovem diretor já é um dos grandes de Hollywood, e o longa é uma superprodução de qualidade, com um elenco de primeira, com Ryan Gosling no papel do astronauta e Claire Foy como Janet Shearon, sua mulher, mas nenhum dos dois conseguiu fazer o filme se tornar empolgante, e não por culpa deles. É que a pegada do filme se mostrou melodramática demais, sem nem um momento que desviasse nossa atenção do sofrimento de Armstrong.

Entretanto, nunca é demais conhecer melhor a história de pessoas que entraram para a história, e isso Chazelle conseguiu fazer muito bem... pena que focou na parte triste. Nem mesmo quando Armstrong profere sua famosa frase, “um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”, consegue nos fazer sorrir.